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"Quando Éramos Mentirosos"

Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: A família Sinclair parece perfeita. Ninguém falha, levanta a voz ou cai no ridículo. Os Sinclair são atléticos, atraentes e felizes. A sua fortuna é antiga. Os seus verões são passados numa ilha privada, onde se reúnem todos os anos sem exceção. É sob o encantamento da ilha que Cadence, a mais jovem herdeira da fortuna familiar, comete um erro: apaixona-se desesperadamente.
Cadence é brilhante, mas secretamente frágil e atormentada. Gat é determinado, mas abertamente impetuoso e inconveniente. A relação de ambos põe em causa as rígidas normas do clã. E isso simplesmente não pode acontecer. Os Sinclair parecem ter tudo. E têm, de facto. Têm segredos. Escondem tragédias. Vivem mentiras. E a maior de todas as mentiras é tão intolerável que não pode ser revelada. Nem mesmo a si.
Aᴜᴛᴏʀᴀ: E. Lockhart
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: "Quando Éramos Mentirosos" segue a vida de Cadence Sinclair, de quase 18 anos, revelando de forma dividida o seu presente e o seu passado, alternando sucessivamente entre os dois e visões um tanto irrealistas que a protagonista insiste em ter. Logo nas primeiras páginas são-nos dadas a conhecer as pessoas mais importantes da vida de Cadence: o seu pai, que mais pela absência do que pela presença se vincula no espírito da filha, Johnny, o primo extrovertido e disparatado que sempre fez parte da sua vida, Mirren, a prima docemente complicada que lhe enche o coração, e por fim Gat, um "forasteiro" que por sorte ou azar se infiltrou na família e que imprimiu uma marca irreversível em Cadence. Cedo na história, a autora alude a um "acidente" misterioso de que a protagonista não se lembra vividamente e que lhe causou danos profundos, não só a nível cerebral mas também à disposição, substituindo-lhe as madeixas cor de ouro, o sorriso aberto e o espírito traquina por uma cabeleira preta, uma boca melancólica e um vazio no seu coração. É rapidamente estabelecido que Cadence depende de medicação, algo que não orgulha os Sinclairs, uma família que só é perfeita se se olhar de longe e que usa a elegância, as ilhas e as mansões para esconder os "cadáveres" que lhes mancham a imagem. O evento enigmático torna-se então o tema central da história, que continua a recuar e a avançar no tempo, enquanto Cadence volta, no presente, à ilha em que todos os verões a sua vida realmente acontecia, e da qual esteve absente por alguns anos. Lá reúne-se com a família, que se comporta de maneira mais bizarra do que o habitual, e com o trio que lhe é tão querido, que se mostra fraco e insiste em afastar-se dos dramas adultos. Aí, o romance com Gat desenvolve-se e com a paixão vêm problemas há muito enterrados na sua consciência. Esforçando-se ao máximo por recuperar o estado feliz que a caracterizava e as memórias do que foi o tal acidente, algo que todos se recusam a revelar, Cadence caminha em direção ao clímax do livro, onde uma revelação obscura e profundamente traumatizante a espera, não a deixando escapar à destruição do frágil castelo de cartas que constitui o que ela sabe.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: Absolutamente linda! Pode não ser o estilo de todos mas eu pessoalmente adoro uma escrita floreada que não passe o limite da beleza para a palha, e este livro cumpre nisso. O estilo da autora é super visual, e algo perturbador quando as cenas são dramáticas, o que só prova a força da forma como ela executa as linhas.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Eu achei a história em si ótima, agora, houve muitas coisas que não ficaram esclarecidas e isso para muitos pode significar um livro mal planeado ou negligência da autora. Eu tendo a inclinar-me para o lado oposto, acho que foi totalmente propositado não conseguirmos distinguir a realidade da imaginação da Cadence e ficarmos a perguntarmo-nos se existem fenómenos sobrenaturais ou se é ela a alucinar. Até porque o livro tem um seguimento, ou uma prequela no caso, que supostamente esclarece muitas das questões.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Eu adorei todas as personagens (tirando as que é suposto nós odiarmos). Parecem todas ter os seus propósitos, as suas motivações e vidas fora do que se passa com a protagonista. A maior parte disto é encoberto, não é suposto a Cadence conhecer o que se passa à sua volta, isso é muito intencional, mas de cada vez que a Mirren, o Johnny, e especialmente o Gat, entraram em cena, eu fiquei entusiasmada com o que poderia acontecer.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: A relação de Gat e Cadence é definitivamente um foco da história, especialmente por causa da grande revelação, que gira muito à volta da intensidade dos sentimentos que eles têm um pelo outro. Esta é explorada, claro, mas na grossura do livro, acaba por não ocupar tanto espaço como eu pessoalmente gostaria, deixa algo mais a desejar e muitas questões relativamente a quanto do que se passava com eles era real.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Devido principalmente ao estilo de prosa da escritora, é muito fácil entrarmos no mundo que nos é descrito, ficamos realmente envolvidos no que se passa e eu nunca tive de fazer um esforço para imaginar o que me estava a ser dito.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Não vou mentir, depois do fim fiquei 1 hora a olhar para o livro a sentir-me perdida, e um bocadinho parva, porque era impossível aquilo ter acabado como acabou, por isso devia-me ter escapado algo. Não, não escapou. Quando percebi isso, fiquei cerca de 3 dias presa numa espécie de melancolia pós-história, porque o livro me tinha agarrado com tamanha força que não sabia o que fazer com a sua conclusão, e que conclusão! Depois de isso passar e ter começado outros livros, o impacto deste foi-se suavizando e agora, olhando para trás, não me parece que tenha sido um daqueles livros que nos mudam para sempre, só um daqueles em que o autor é esperto o suficiente para nos deixar perturbados tempo que chegue para o divulgarmos.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Pelo menos 16 anos, a história toca em alguns temas sensíveis e tem descrições floreadas que são um tanto fortes, não é de todo um livro para todos apesar de existirem por aí uns imensamente mais perturbadores.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Geralmente, como deu para ver, foi um livro que eu apreciei bastante, não é algo tão dramático como isso para gente que já tenha lido, por exemplo, certos clássicos, mas para quem só lê coisas ligeiras, esta obra choca um pouco. Depois disto tudo posso dizer, RECOMENDO ESTE LIVRO!
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Quando Éramos Mentirosos, E. Lockhart - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
"Agora Sou Chique" (Geek Girl #1)

Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Harriet Manners sabe muitas coisas. • Um gato tem 32 músculos em cada orelha. • Uma pessoa ri-se, em média, 15 vezes por dia. • Os amendoins são um dos componentes da dinamite. • E uma croma não pode transformar-se numa modelo… Ou será que pode? Mas Harriet não sabe por que motivo ninguém gosta dela na escola. Por isso, quando surge uma oportunidade de se transformar noutra pessoa, aproveita-a. Mesmo que isso signifique tropeçar de saltos altos e… mentir a todos os que ama. Será esta geek - agora chique - capaz de mudar e manter-se leal a si mesma?
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Holly Smale.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: A Harriet é muito diferente dos outros, sempre foi. É desajeitada, socialmente inepta e obcecada pelo conhecimento, mas para seu azar, apenas pelo tipo de conhecimento que é geralmente visto como estranho ter-se, como por exemplo, saber a quantos km/h o ar libertado pela tosse humana viaja e o facto de ser ilegal mascar pastilha elástica em Singapura. Basicamente, é uma geek, e o facto de ter um dicionário Oxford preparado na sua mesinha de cabeceira para confirmar que a palavra coincide com ela, não ajuda a sua situação. Apesar de aceitar a racionalidade por trás do título que lhe foi atribuído, Harriet não está particularmente feliz em tê-lo, visto que isso só lhe permite ter uma melhor amiga, a única amizade na sua vida, um stalker, que sendo tão estranho como ela fez da sua missão de vida criar uma aliança dos geeks, e uma data de bullies. A vida da Harriet não é exatamente agradável, pelo menos até Nat, que desde os 7 anos sacrifica sobremesas a favor do sonho de ser modelo, a convencer a não faltar a uma visita de estudo no shopping. Aí, depois da sua distração característica a levar a destruir os chapéus todos de uma loja e a deitar a baixo uns outros quantos expositores, acaba por conhecer Wilbur, o homem mais comicamente fora da caixa do planeta, e a esconder-se debaixo de uma mesa com o "Rapaz Leão", a pessoa mais bonita que alguma vez já viu. Para sua surpresa, acontece que Wilbur faz parte de uma agência de modelos famosa e quer recrutá-la, e que o "Rapaz Leão", não é um rapaz qualquer. A partir daí, o mundo de Harriet vira do avesso. De um dia para o outro, ela torna-se na cara da Baylee, uma das maiores marcas de moda do momento, começa a viajar pelo mundo para fazer sessões fotográficas loucas, desfila em passarelas e trabalha com os rostos mais icónicos da indústria. Tudo parece perfeito até a vida antiga de Harriet se infiltrar na ilusão maravilhosa que mais recentemente ocupa os seus dias. Harriet descobre que ser modelo não a faz menos ela própria, por mais que tente, e que o bullying constante, os problemas com a Nat e toda a frustração que ela guarda dentro de si, não podem ser sufocados por purpurinas e saltos altos. No primeiro volume desta coleção, Harriet vai ter de aprender que para prosperar tem de se aceitar por quem é, sem esperar essa validação dos outros, e perceber que ser geek, até é bem fixe.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: Sendo um livro onde a história nos é contada na primeira pessoa, pela voz da protagonista, a prosa é certamente diferente, porque a Harriet é diferente. Não há grandes floreados e o estilo da escrita não é exatamente romântico, é direto e absolutamente hilariante, não só pelo que é dito, mas também pela forma como é dito e pelo seu timing. Em geral, é um estilo bastante fácil de ler, e mantém o leitor interessado.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Ai, a história da Harriet (apesar de ser apenas o início) é um máximo! O mundo em que se passa não é muito diferente do nosso, é realista, então, especialmente pela idade da Harriet, somos levados numa aventura em que coisas que certamente já nos aconteceram fazem parte da viagem da protagonista, e em que coisas que já sonhámos viver nos são descritas. O livro tem a quantidade certa de tudo, humor, romance, aprendizagem, emoção, realismo, ficção.... No fundo, é o início perfeito da história de uma rapariga a descobrir-se a si mesma e a encontrar amor por quem é no meio de todo o ódio e incompreensão que a rodeiam.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Esta coleção não tem muitas personagens com um grau de protagonismo substancial, pelo menos não no primeiro volume. A Harriet, claro, é a que recebe mais atenção e exploração como protagonista da história, e, deixem-me dizer, que a quantidade não rouba à qualidade aqui. Como já foi mencionado, a Harriet está repleta de particularidades e complexos, os outros não lhe dão muito valor, e ela segue-os nessa tendência. Para ela, o facto de ser inteligentíssima não é conveniente, para que lhe serve se só afasta os outros? Para ela, o seu carisma natural, que funciona ao contrário de todos os outros, só a frustra, fá-la sentir-se desconfortável consigo mesma. Para ela, a sua aparência única é um grande defeito, para quê olhar para o espelho se já sabe que é diferente de todos à sua volta? Para ela, nada chega. Não consegue arranjar um único pedaço de si que ame porque todas as suas melhores características foram pintadas como deformidades fatais e atiradas para a pilha dos defeitos por aqueles que, por não conseguirem lidar com a inveja que sentem da sua singularidade, se decidiram a odiá-la e a fazê-la sabê-lo e senti-lo. A Harriet tem um conflito muito óbvio dentro de si ao longo do livro, um que muitos de nós conseguimos entender e com que também nos debatemos, e vê-la lutar com toda a força que tem, mesmo que às vezes isso signifique resignar-se por cansaço, contra a caixa onde a puseram é inspirador e incrivelmente emotivo. Ela é uma personagem fantástica e vê-la a conquistar alguma empatia por si e a encontrá-la em outros que como ela, também são diferentes, é muito especial. Claro que não consegue tudo no primeiro livro, mas é um começo. Além dela, também Nat é algo desenvolvida. Percebemos que ela começa, muito lentamente, a chegar à conclusão que o sonho de ser modelo foi algo que lhe foi vendido, não algo que ela tenha escolhido. Depois de ultrapassar os sentimentos de traição que a seleção da Harriet lhe trouxe, consegue simplesmente estar lá para a amiga e sentir-se feliz pela felicidade dela, sem se pressionar com o que vem a seguir. Também ela desafia estereótipos, apesar de ser perfeita em todos os sentidos convencionais, escolhe ser simpática para todos que o merecem, defende Harriet com toda a sua força e nunca abdica da sua amizade em nome da popularidade. Nem todos os personagens do livro têm explicações por trás das suas personalidades vincadas mas é para isso que as sequelas servem, para expandir personagens que mesmo superficialmente, já são interessantes de ler.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Tenho de admitir, o romance é sem dúvida uma das partes mais encantadoras do livro e da coleção. Apesar de este primeiro volume não se focar de forma tão profunda nele, e só o usar como uma alavanca do crescimento de Harriet, eu não me importo, porque ela merece e é uma das relações mais queridas que já li (spoilers, só melhora nos próximos livros, mas tudo a seu tempo). Não há nada da suposta estupidez que se assume que acontece na idade da Harriet em termos de relações, é tudo saudável. O Nick aprecia verdadeiramente a Harriet, vê-a e ouve-a e todas as inseguranças que a fazem hesitar em relação a ele são precisamente as coisas que ele mais adora nela. Ela acha que fala demais e não tem filtro, ele ADORA. Ela sente-se embaraçada sempre que um dos seus factos malucos lhe sai da boca para fora, ele ADORA. Ela não consegue ver beleza ao espelho a menos que esteja cheia da produção profissional, e ele está fascinado por todas as suas feições. Agora digam vocês: ADORO! Porque não há nada a não adorar e acho mesmo que independentemente da idade, qualquer leitor fica a guinchar sempre que o Nick aparece na página.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Não sendo um livro de fantasia, a única questão que se coloca é se o livro mantém o leitor interessado durante longos períodos de tempo e se o consegue fazer realmente sentir a história e as emoções da Harriet. E consegue, definitivamente, nada a acrescentar.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Já mencionei várias vezes a faceta emocional do livro, não será uma surpresa que nesta categoria ganhe imensos pontos. Além disso, a primeira vez que peguei nesta obra foi em 2017, e desde aí já a reli várias vezes sem me fartar, e posso dizer que todas as cenas que têm o objetivo de tocar o leitor ainda tocam. E sim, com certeza ainda guincho quando é hora do Nick, então alguma coisa aqui foi bem feita.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Parece-me que qualquer um a partir dos 13 anos pode, e deve, ler este livro. Até quem tem bastante mais de 13 e se revê no que eu disse, vale a pena, é uma delícia. Só não recomendo que leiam mais cedo porque há o tema do bullying, a Harriet realmente sofre forte e feio, e porque quão mais perto da idade da protagonista quem lê for, mais fácil é entendê-la.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Este livro tem um ligar muito especial no meu coração e continua até hoje a ter uma coisa ou duas para eu aprender, não só os factos engraçados, esses dão sempre jeito, mas também a nível pessoal, porque aceitar a nossa individualidade é sempre uma lição dura de interiorizar. Assim, RECOMENDO este livro vivamente!
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Geek Girl - Agora sou chique, Holly Smale - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
"Agora o mundo inteiro sabia quem resolvera o Engenho Impossível. Era por sua culpa que tinham de fugir outra vez."
Bobbie Peers, "William Wenton e o Puzzle Impossível" (William Wenton #1)
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
O Melhor Livro de Julho
Nᴏᴛᴀ: Agora que o blog está a começar a crescer, decidi que a última semana de cada mês vai ter posts especiais. Tal como a melhor série do mês, também vou implementar um novo formato, o melhor livro do mês, só que em vez de esse livro ser uma completa novidade para os seguidores do blog, será um dos que eu falei desde o início do mês até à data. É na verdade, a escolha do vencedor entre as minhas recomendações, e hoje estreamos esse formato.
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Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Mᴀɪs Aʟᴛᴀ Esᴛᴇ Mᴇ̂s:⭐⭐⭐⭐+ 1/2
Cᴀɴᴅɪᴅᴀᴛᴏs ᴀ̀ Vɪᴛᴏ́ʀɪᴀ: "Agora Sou Chique" (Geek Girl #1) e "O Outro Lado".
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Dᴇsᴇᴍᴘᴀᴛᴇ:
Gʀᴀᴜ Dᴇ "Gᴏsᴛᴀʙɪʟɪᴅᴀᴅᴇ": Ambos os livros foram leituras fantásticas mas gostei mais de ler o "O Outro Lado", todas as páginas são pura satisfação e têm um propósito claro. +1 para "O Outro Lado"
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏᴛᴀɢᴏɴɪsᴛᴀ: Tanto Liz como Harriet são protagonistas com uma longa e difícil viagem interna durante os seus livros, enquanto Liz chega ao cerne dos seus problemas pelo fim da obra, Harriet atinge o primeiro patamar do crescimento pessoal que a coleção Geek Girl lhe reserva em "Agora Sou Chique". Não é justo pôr ao mesmo nível uma personagem que só tem um livro para resolver todas as suas entraves e uma que tem de estender a sua viagem por vários títulos, mas, comparando apenas o início das suas evoluções e a forma como ouvem quem lhes tenta ensinar lições, Liz faz um esforço maior do que Harriet para tentar compreender o porquê da sua situação e puxar os seus limites, além de valorizar mais quem está à sua volta. +1 para "O Outro Lado"
Uɴɪᴄɪᴅᴀᴅᴇ: Aqui não há sequer questionamento, a ideia por trás de "O Outro Lado" é diferente de qualquer outra coisa que eu já tenha ouvido falar, é inovadora, e por mais que eu adore a história da Harriet e que as suas fundações realistas sejam essenciais à mensagem que está a tentar passar, há que apreciar os escritores que deixam a caixa para trás quando escrevem. +1 para "O Outro Lado"
Rᴇsᴜʟᴛᴀᴅᴏ: "O Outro Lado" 3-0 "Agora Sou Chique" (Geek Girl #1).
Vᴇɴᴄᴇᴅᴏʀ ᴇ Lɪᴠʀᴏ Dᴏ Mᴇ̂s: "O Outro Lado" de Gabrielle Zevin.
Apesar de ambos serem livros maravilhosos e terem a mesma classificação, isso não significa que tenham exatamente a mesma qualidade em todas as coisas que fazem um livro perfeito. Mesmo assim, a minha opinião sobre eles não mudou. Para ver uma crítica mais a fundo sobre estes livros:


Pᴀʀᴀ Oʙᴛᴇʀ ᴏ Gʀᴀɴᴅᴇ Vᴇɴᴄᴇᴅᴏʀ: O Outro Lado, Gabrielle Zevin - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Biblioteca de Julho

Sendo hoje o último dia de Julho, aqui fica o arquivo dos livros falados este mês com links:
"Quando Éramos Mentirosos": Livros Encaracolados — "Quando Éramos Mentirosos" (tumblr.com)
"A Inesperada" (Oksa Pollock #1): Livros Encaracolados — "A Inesperada" (Oksa Pollock #1) (tumblr.com)
"Agora Sou Chique" (Geek Girl #1): Livros Encaracolados — "Agora Sou Chique" (Geek Girl #1) (tumblr.com)
"William Wenton e o Puzzle Impossível" (William Wenton #1): Livros Encaracolados — "William Wenton e o Puzzle Impossível" (William... (tumblr.com)
"O Outro Lado": Livros Encaracolados — "O Outro Lado" (tumblr.com)
E que leiamos ainda mais juntos em Agosto!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
"De Sete em Sete"

Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: De Sete em Sete é uma história maravilhosa e comovente que nos toca o coração. 7 curiosidades que devemos saber acerca da Willow: 1. Ela é diferente (às vezes um pouco estranha). E é um génio. 2. Interessa-se por quase tudo o que existe no universo. Mas há alguns temas - como as plantas e as doenças - que ela gosta particularmente de explorar. 3. A Willow percebeu, demasiado cedo e da forma mais cruel, que às vezes a vida pode ser muito injusta. 4. Ela aprendeu que podemos ser nós a construir a nossa família, com pessoas que nos compreendem e apoiam de verdade, apesar das adversidades. 5. Não tem muitos amigos, mas a Willow seria capaz de dar a vida pelos que tem. 6. Ela sabe que as palavras mais bonitas e importantes, como as de gratidão ou solidariedade, são as que ficam presas na garganta quando tentamos dizê-las. 7. A Willow vai fazer-nos rir, chorar e querer abraçar aqueles que amamos. A Willow e todas as personagens do seu mundo vão permanecer no nosso coração e enchê-lo de esperança por muito, muito tempo.
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Holly Goldberg Sloan.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: O livro começa com Willow, a protagonista, num Fosters Freeze a comer gelado e a conversar em vietnamita com a nova amiga Mai e o irmão Quang-ha, algo que não lhe é habitual sendo que não é a sua língua materna. Junto do grupo está ainda Dell Duke, o psicólogo escolar, que se mantém calado e os observa, o que Willow assume como normal dado a sua profissão. Depois de acabarem os gelados, os miúdos dirigem-se ao carro para que Duke os leve a casa e durante a viagem Willow repara que os pais ainda não lhe devolveram os telefonemas nem responderam às mensagens, o que é estranho sendo que nunca demoram a fazê-lo. Quando o carro do psicólogo estaciona perto da sua casa, Willow percebe o porquê de os pais estarem incontactáveis. A rua está rodeada de carros-patrulha parados, e logo que Willow abre a porta do veículo, é interrogada por uma agente que fica visivelmente aliviada quando se apercebe da existência e da profissão de Dell Duke, encarregando-o do fardo pesado de dar as notícias do que se passou a Willow: os seus pais tiveram um acidente, e não sobreviveram. Willow bloqueia e o único pensamento coerente que lhe passa pela cabeça é que quer voltar atrás, o que leva a uma narração da sua vida dois meses antes. Aí, a protagonista dá-se a conhecer ao leitor: é filha única, adotada, obcecada pelo número 7 e imensamente sobredotada, o que pode explicar o seu interesse ávido por plantas e doenças e, principalmente, porque é que logo no início do ano na nova escola é levada à direção e atirada a um psicólogo comportamental por acertar todas as respostas de um teste estandardizado em tempo recorde, algo que nenhum aluno na Califórnia inteira conseguiu. A única razão que os adultos conseguem encontrar para um resulto tão excecional é o uso de cábulas, o que atribui a Willow o rótulo de miúda problemática e a leva até Dell Duke, um psicólogo altamente ineficiente com um sistema de categorização de miúdos "estranhos" muito particular. Willow não cabe em nenhuma das categorias de Duke, o que encoraja um fascínio exagerado pela rapariga genial e um aumento da regularidade das suas sessões. É através disso que a rapariga conhece e se insere anormalmente rápido nas vidas dos irmãos vietnamitas. Estabelecida a forma como Willow chegou à sua situação atual e partilhadas várias provas da sua conexão profunda com os pais que acabou de perder, voltamos ao presente onde a rapariga, que antes sabia tudo, fica sem saber o que lhe espera. Frescamente órfã e não tendo família próxima ou alguém que se possa encarregar por si, a protagonista fica numa situação ainda mais precária, pelo menos até Mai encontrar um livro que prova a devoção da Willow à amizade das duas e decidir, de forma impulsiva, mentir à polícia para não a deixar ao cuidado da proteção de menores. A partir daí Willow, tal como a árvore que inspirou o seu nome, deixa-se levar pelo vento das decisões dos outros, tentando fazer-se tão pequena e silenciosa quanto possível para que o seu efeito na vida dos outros seja apenas temporário. Acontece que Willow é especial, e à sua volta vai-se criando um efeito de dominó tão positivo e marcante que mesmo a reprimir-se, cria uma pequena comunidade que lutaria unhas e dentes pela sua felicidade. Na sua viagem Willow vai perceber que não existem permanências na vida, que tudo é temporário e que isso não serve como desculpa para não viver o agora com aqueles ao seu lado, especialmente quando uma ditadora dona de um salão, um taxista crente, um psicólogo preguiçoso, uma rapariga guerreira e um Quang-ha (porque todos sabem que não dá para definir o que ele é, ele é só o Quang-ha) deixam as suas barreiras cair por ela. E claro, Willow também vai ganhar uma nova apreciação pela perfeição do número 7, porque os 7 da vida são as coisas mais preciosas do mundo, e conseguem curar qualquer coisa.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É uma prosa muito acessível, mesmo. O livro foi escrito com o objetivo de gente bastante nova o conseguir ler então o tipo de escrita é divertida e simples, mas retém a sua beleza e metáforas sentimentais que apertam o coração.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: A história da Willow é maravilhosa, quando a comecei a ler pensei que viesse a ser outro conto típico de uma rapariga diferente a encontrar aceitação num ambiente de gente banal, na escola provavelmente (e essas histórias são precisas, só não o tempo todo). Mas acabou por ser muito mais profunda, explorou, com o equilíbrio certo entre subtileza e firmeza, o ambiente e a situação de vários personagens, especialmente os que não tinham muito com que contar e a forma como isso os moldou, além da dor do luto e o peso que isso tem na vida de alguém. O enredo fala da força da individualidade e da empatia e de como esses dois ingredientes juntos são mais que suficientes para fazer crescer a semente de um sistema de suporte sólido, e dos milagres que esse pode fazer por todos. É inspirador ver o fim de Willow, que na verdade é só o início, e o seu abraçar do novo capítulo da sua vida onde poderá fazer a felicidade florescer tão bem como os seus girassóis.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A protagonista é adorável. A-d-o-r-á-v-e-l. A Willow é inteligentíssima, eloquente, e redige propostas oficiais para o banco como ninguém, mas esse lado dela é tão forte que se acabou por sobrepor ao resto da sua personalidade, tanto que, quando o desastre se abate sobre a sua vida e ela fica sem espaço mental para se focar na pesquisa das particularidades à sua volta, não consegue lidar com a situação. Retirada do seu ponto de conforto, é forçada a enfrentar uma perda emocional, que não pode ser racionalizada, o que se prova um problema porque Willow nunca se preocupou em desenvolver esse lado de si, ao ponto de não ter amigos para a ajudar a passar pela situação por ter feito pouco esforço para encontrar gente como ela. Durante a história Willow tem uma evolução real, aprendendo a arte da vulnerabilidade e a equilibrar o racional com o emocional, da sua forma especial, e a valorizar, ainda mais do que os seus livros, as pessoas que lhe estendem a mão. O seu crescimento está muito bem feito, é gradual e orgânico, e aquece o coração, especialmente a pessoas como eu que têm a tendência de se prender muito ao lado lógico das coisas e precisam de se soltar. Relativamente aos companheiros e nova família da Willow, todos recebem capítulos dedicados a si e podemos ver, em primeira mão, o salto gigante que dão, desde o passado que os moldou até aos novos desafios que a pequena génio traz. Quang-ha muda, sem dúvida, apesar de ser dificílimo explicá-lo, assim como a irmã, e a mãe, a família Nguyen em geral acaba a história num lugar mais feliz, solto, e com mais abundância, algo que antes os reprimia. Jairo, oh o Jairo, deixa para trás as inseguranças que o limitavam e cresce, muitíssimo, finalmente chegando à universidade depois de tantos anos, para estudar o que ele sempre ambicionou. Por último, Dell Duke é a personagem secundária que evolui mais, passando de um psicólogo preguiçoso, pouco ambicioso, sem sonhos e aspirações gerais, desorganizado, a viver os dias em repeat, mal cheiroso, sedentário...(pronto, agora já o estou a atacar) para alguém com um pouco mais de firmeza, uma vida estruturada, pessoas de quem ele depende e que dependem dele e que ficam realmente felizes ao vê-lo no fim do dia, e, brio no que faz. No início, Duke não conseguia tomar responsabilidade sobre nada, nem da sua própria vida, então é revelador quando nas últimas páginas do livro está disposto a responsabilizar-se sobre algo tão sério como uma criança, um ser vivo, e isso é indicador da sua evolução. Se há uma coisa que foi feita de forma exímia neste livro, são as personagens.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: À parte do envolvimento de Pattie e Jairo, que apesar de encantador só é brevemente mencionado num par de linhas, este livro não tem romance.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: É um livro imersivo, isso posso dizer, a história puxa o leitor e não dá espaço ao aborrecimento, o que só pode revelar os dotes da autora sendo que a maior parte do tempo, não é pura ação que move a história.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Vou ser honesta, tinha lido este livro há alguns anos pela última vez e quando me lembrei dele a história estava muito vaga na minha cabeça, só me lembrava de alguns pontos principais, pelo que não posso dizer que é um livro inesquecível. Mesmo assim, ao lê-lo para este post, porque eu faço sempre isso para garantir que dou aos meus seguidores o máximo de informação e pormenores sinceros (atenção, graxa), percebi porque é que ainda o tinha na minha estante. É um livro importante que põe algumas coisas em perspetiva.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: A partir dos 12 anos não haverão grandes problemas, são temas profundos mas retratos de forma simples e nunca é mencionado nada gráfico ou particularmente preocupante. Como sempre, isto é um mínimo, bons livros são bons livros para toda a gente, e este é o caso.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Eu tenho a tendência de escolher livros que além de me fazerem rir, fazem chorar e têm muito a ensinar, pelo que "De Sete em Sete" não escapa a isso. É o livro a ler quando precisamos daquela dosezinha de esperança extra depois de algo correr mal, RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: De Sete em Sete, Holly Goldberg Sloan - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
O Melhor Livro de Agosto
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Mᴀɪs Aʟᴛᴀ Esᴛᴇ Mᴇ̂s:⭐⭐⭐⭐⭐
Cᴀɴᴅɪᴅᴀᴛᴏs ᴀ̀ Vɪᴛᴏ́ʀɪᴀ: "A Princesinha".
Vᴇɴᴄᴇᴅᴏʀ ᴇ Lɪᴠʀᴏ Dᴏ Mᴇ̂s: "A Princesinha" de Frances Hodgson Burnett.
Este mês foi fácil, claro, uma classificação perfeita é dificílima de obter e não posso dizer que muitos livros nas minhas estantes ou no mundo a mereçam. Eu dou 5 estrelas por dois motivos: ou o livro, mesmo que não muito profundo, fez de forma exímia tudo o que se propôs a fazer durante a história e não deixou nenhuma ponta solta, ou então, é pura e simplesmente uma obra-prima, o que acaba por indicar que também cumpre o meu primeiro requisito.
No caso de "A Princesinha", posso dizer com confiança que este livro é uma obra-prima e que todos o deviam ler a algum ponto nas suas vidas, é o meu clássico favorito dos que já li até agora. Para perceberem o que é especial neste livro, fiz uma crítica em detalhe sobre ele. Deixo aqui caso ainda não tenham visto ou precisem de outro sinal de que é altura de o ler:

Pᴀʀᴀ Oʙᴛᴇʀ ᴏ Gʀᴀɴᴅᴇ Vᴇɴᴄᴇᴅᴏʀ: A Princesinha, Frances Hodgson Burnett - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

Paula Pimenta, Babi Dewet, Bruna Vieira e Thalita Rebouças, "Um Ano Inesquecível"
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Olá, peço desculpa se digo alguma coisa estranha porque estou a usar um tradutor. De qualquer forma, queria perguntar-lhe se já leu "Powerless" quero saber se achas que é um bom livro, porque estou a pensar se o devo ler.
Olá, fico muito feliz por saber que, apesar de não falares português, segues o blog e valorizas a minha opinião. Bem-vindo/a!
Sobre a tua questão, honestamente nunca li nem ouvi falar desse livro, mas pela pesquisa rápida que fiz, aparentemente é bastante popular no booktok...e eu não ando por aí.
Não tomes a minha perspetiva como verdade absoluta, mas pela sinopse e fatores que levaram à popularidade da obra, estou disposta a assumir que é mais uma das que prioriza as ideias em vez da execução...e que está demasiada agarrada a clichês e a um entendimento superficial de " Os Jogos da Fome" (nos quais se inspira).
Do meu ponto de vista, o livro não vale o investimento, mas se o quiseres mesmo ler, tenta arranjar uma cópia na tua biblioteca local para não perderes nada se não o apreciares. Relativamente a sugestões de leituras do mesmo género, não me estou a lembrar de nenhuma, mas não faltam opções maravilhosas no blog se quiseres explorar outras tipologias literárias.
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
como isso é amor, se toda vez que eu penso em você, tenho vontade de chorar?
— confessoque.










Livros lidos ultimamente, meu gênero preferido é suspense, terror e fantasia mas já fui muito pirada em romance. 📖
I need your help, dear readers and authors.
Hello, person on the other side of the screen, how are you? Well, I hope so. I've been thinking about starting to be an author on the platform, but in my opinion, I don't know how to write very well, so I'd like some tips from authors and readers on how to write a good story. I would be very grateful for your help. (Sorry if you didn't understand very well, that's not my native language). Thank you for your attention.