Detesto Anivesrios, Mas Amanh O Meu.
detesto anivesários, mas amanhã é o meu.
Pra mim é como outro dia qualquer, mais um dia de incertezas, porém com uma carga maior. Por mim ninguém lembraria desse dia e por mim eu nem teria nascido.
mas nasci.
eu não lamento mais como antes, desde que passei a lutar para encontrar algo que me desse algum prazer eu tenho vivido melhor, a vida não tem sido mais fácil mas sem dúvidas tem sido absolutamente suportável desde então. Do que adianta lamentar a vida inteira uma coisa que eu não posso mudar?
Detesto aniversários, mas o meu chegou rápido demais esse ano.
Faltava uma semana e num sopro, ele já está aqui. queria poder me livrar de todas as felicitações e bons desejos direcionados a mim, que no fundo mesmo, são ditos da boca pra fora. O que sentir? Gratidão? Eu não consigo mais sentir a alegria e ansiedade que sentia quando era mais nova.
Ou só estou tentando me convencer disso?
Por mim não teria nenhum sequer “parabéns” ou “feliz aniversário”, parabéns pelo quê exatamente? Por ter nascido? Ah, por favor. Aniversários são supervalorizados, um ano a mais na minha vida em que as responsabilidades e expectativas só aumentam e um ano a menos na minha vida, um passo mais próximo da morte.
O relógio está andando mais rápido, tic tac tic tac.
AL
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não consigo imaginar que tipo de vida eu vou passar a levar a partir dos vinte anos, a maior probabilidade de que não vou sair dessa cidade nunca como almejo a anos me deixa desanimada. Talvez mais na frente eu considere um fracasso caso eu não consiga, eu realmente não quero passar o resto da vida nessa casa e nesse lugar levando a vida de sempre.
apesar de não ter ideia de como recomeçar em um lugar diferente, onde eu não conheça ninguém.
a música seven years me deixa muito emocionada e tenho a ouvido frequentemente, não choro, depois de mais de dois anos chorando tanto silenciosamente.
é como se não restasse mais nada para chorar, a vontade vem mas as lágrimas não saem, talvez por eu finalmente ter aprendido a segurar o choro, eu sempre tive uma vontade constante de chorar.
não consigo explicar esse bloqueio
acho que fiquei mais dura emocionalmente depois dos dezoito anos
quando a gente tá saindo da adolescência e consegue ter um vislumbre mais real sobre o que nos aguarda na vida adulta é um tanto frustrante. Nada é como imaginavámos e tudo é mais complicado e difícil do que parece, é uma luta que ninguém escolheria lutar,
se pudesse escolher.
essa luta pra se encaixar na nova realidade nos primeiros meses
eu sempre vivi meus dilemas sozinha e essa carga alivia bastante quando escrevo.
mas pra mim pior que ter que lidar com essas mudanças todas é a sensação de impotência que eu sinto agora, de incerteza e frustração de estar parada aqui.
depois que o mundo voltar ao normal talvez eu fique rabugenta e passe a reclamar mais de tudo e de todos, mas mesmo assim eu vou ficar alegre de poder ter uma rotina fora de casa novamente.
AL
senso de identidade
me enxerguei mulher pensando em minhas atitudes depois dos dezoito anos de idade quando passei a fazer coisas que não gostava antes porque percebi que seria bom pra mim futuramente
cada vez que troquei café por chá de camomila só por medo do café estragar muito o esmalte dos meus dentes (e por que gostei mais)
cada vez que comi banana mesmo sendo uma das pouquíssimas frutas que eu não gosto da textura, só porque ela faz bem pra saúde.
que acordei cedo pensando nas horas a mais pra aproveitar e em como isso era bom em muitos quesitos também
quando deixei de ser "maria vai com as outras" e parei de me negar a ler livros ruins e usar a opinião de quem leu pra justificar o porque de eles serem ruins, e me negava a ler.
eu os li
me enxerguei grande quando assisti a filmes ruins e ao invés de ignorar apenas me diverti com eles.
quando me permiti conhecer uma cultura diferente e abrir as portas pra um gosto musical incrível que me fez extremamente bem
quando passei a me permitir ficar sozinha e apaguei o número do cara mediano que ainda tinha rolo com a ex
o que eu quero dizer é, a gente se descobre tão grande quando se permite conhecer coisas novas (que sejam boas e que agreguem algo) o quanto a gente evolui e fica cada vez mais um passo a frente por buscar conhecer coisas.
todo mundo deveria ter um tempo pra si, sozinho se descobrindo e entendendo seus gostos e preferências, se conhecer sabe tem tanta gente que não se conhece, é bom ter senso de identidade...
eu por um longo tempo não tive
quando a gente se conhece, se entende, ficamos bem menos interessados no que as pessoas pensam de nós, e obvio que não encontramos só coisas boas mas a gente devia enfrentar e mudar o que nós mesmos achamos que pode melhorar
eu já comecei, você começa quando?
AL
facilmente paixão
eu me apaixonei tão facilmente é tão fácil se apaixonar por mim assim também? eu queria saber, então ai seria uma chacota porque eu imagino que se apaixonem por mim e na mesma rapidez vão embora
eu acho que não sei cultivar relações
porque o amor nunca quer ficar ao meu favor?
talvez seja culpa minha mesmo, passei tantos anos lutando pra me colocar no centro do meu universo e agora eu não quero colocar ninguém no centro dele (não que isso seja o que tem que ser feito) é o tipo de coisa que EU faria se pudesse eu sou obsessiva com relação ao que realmente me importa
e não me interessa como você vê isso, defeito ou qualidade.
ou ao menos dividi-lo com outra pessoa, meu universo é só meu eu lutei pra me colocar como minha maior prioridade e passar a me importar com alguém além de mim agora me causa estranheza
eu gosto de viver paixões
agora eu queria a companhia do amor
viver um romance
mas é tão real que quanto mais inteligente mais difícil fica achar alguém que valha a pena então meio que "quer se decepcionar menos? então estude"
eu sempre me apaixono tão facilmente mas eu nunca amei ninguém, será que é assim que se sentem com relação a mim também?
eu quero ser mais que uma paixão.
AL
se eu disser que te amo, o que muda?
se eu disser que quase não aguento de saudades e que quero um relacionamento sério
o que muda?
se eu disser que você esta impregnado em todas as partes do meu corpo e da minha alma também, o que é que vai mudar?
se eu sei que não é isso que você quer agora, se eu sei que não é isso que você sente também.
eu sei o que vai mudar
você vai embora pra que eu não fortaleça e alimente mais esse sentimento que você não quer (como se pudesse ficar mais forte)
e eu vou ficar sem você
prefiro reprimir todo esse amor que eu estou sentindo e fingir que não sinto nada, a ver você ir embora.
AL
inspirado em um texto da TCD (Igor Pires)
parece que ultimamente todo mundo faz de tudo pra ser melhor que o outro, moralmente falando, como se nunca tivessem errado. Muita gente não sabe manter a descrição não sabe respeitar a privacidade e vida do outro.
ninguém tem o direito de sair por ai falando sobre quem você era ou fez no passado, as pessoas mudam e lutam pra que quem um dia já foram seja esquecido principalmente por elas mesmas, a nossa própria mente é nossa maior inimiga.
ninguém tem o direito de falar o que sabe sobre você por serem íntimos, pra que ela se sinta melhor com ela mesma por nunca ter errado parecido. Quando alguém conta uma coisa para você é uma questão de caráter manter isso com você
não temos o direito de atrapalhar as relações das outras pessoas dessa forma, minar um campo que estava sendo cultivado
o minímo a se fazer é guardar, respeitem os amigos que vocês tem não é porque são amigos ou deixaram de ser que você pode sair por ai contando coisas pessoais do outro.
al