Vc T Adorando. Para De Me Fazer Parecer Uma Fada Madrinha Do Mal - Tumblr Posts
snowanika:
Toda aquela situação deixava Anika aflita, só esperava que conseguissem achar os alunos desaparecidos o quanto antes e que nada de ruim tivesse acontecido a eles… Não queria nem sequer pensar nessa possibilidade, era horrível. - Aurae, quando eu falei que precisava tirar a história dos desaparecimentos da minha cabeça, não esperava que você fosse me trazer aqui para is… - Não conseguiu terminar já que a loira logo lhe deu um tapa, que apenas fez a morena revirar os olhos e rir baixo. Já faziam alguns bons anos que não se submetia a tais práticas, mas não podia negar que era divertido. Voltou o olhar para o colírio dos olhos da loira, se ele havia escutado algo, havia apenas ignorado e continuado a se alongar, algumas pessoas simplesmente adoravam ser o centro das atenções. Desviou o olhar para a garota outra vez e deu um pequeno sorriso. - Está tudo bem, acho que ele não nos ouviu… E eu sei que eu disse que não falaria sobre, mas… Está muito nervosa com o interrogatório?
“You’re loving it. Stop making me look like an evil godmother! ¹” Não havia coisa melhor para tirar a cabeça das responsabilidades do que aquilo. Talvez se ainda pudesse cozinhar, mas não. Soltou um suspiro, ajeitando uma mecha insistente de volta ao seu lugar de direito no coque intrincado. É claro que ele tinha escutado. Ótimo, Aurae quase podia ver o risinho metido nos lábios dele, o que suscitou um engolir em seco básico, revirando os olhos e se afastando dali tão logo a morena voltou a falar. Já não tinha mais graça, e Annika não ia parar de falar sobre o interrogatório... Pra que continuar ali? Suspirou, enganchando o braço esquerdo com o direito da filha da Branca de Neve, para então puxá-la levemente consigo. “Eu? Pff...” Gesticulou, rápido demais para ser convincente. “Eu nasci pronta pra esse momento.” ... Ou não. Detestava ter que se apresentar perante Merlin e a Fada Azul, mesmo que fosse para falar as mesmas asneiras de sempre, com a careta mais inocente e pueril que conseguia. Rapunzel e Eugene nunca haviam chamado a atenção dos gêmeos quando eram crianças e, com cerca de doze anos, era ela quem puxava o gêmeo pela orelha para que a escutasse propriamente. Toda aquela situação de ter que falar tudo que sabia --- e o que não sabia, também --- na frente de Merlin era... Esmagadoramente intimidante. Antes que pudesse se controlar, entretanto, já estava falando. “Eu não sei o que eles vão querer saber de mim. I mean, eu fiquei praticamente o dia inteiro me entupindo de doces --- que mamãe nunca me escute --- e no martelo de força... Você sabia que eles te dão um prêmio se quebrar o recorde?” Tangenciou o assunto, pensando demais na pelúcia que tinha ganhado por conta própria antes de negar levemente, estreitando os olhos na direção da torre principal, onde Merlin a esperaria em... Alguns minutos. “Eu não sei o que querem.” Repetiu, dando de ombros, muito ciente de que estava mentindo descaradamente. Tinha uma ideia, é claro --- fofocas corriam soltas pelos corredores de Dillamond ---, mas não se sentia minimamente inclinada a desenvolver o assunto. “Eles já te entrevistaram?” Interrogaram era uma palavra muito pesada para qualquer filho de herói, afinal.