erhardouthere - 𝒕𝒉𝒂𝒕 𝑩𝑰𝑻𝑪𝑯 *
𝒕𝒉𝒂𝒕 𝑩𝑰𝑻𝑪𝑯 *

I just took a D N A test, turns out I'm 1 0 0 % 𝓉𝒽𝒶𝓉 𝕓𝕚𝕥𝕔𝕙 Even when I'm crying crazy Yeah, I got ❝ b o y problems ❞, that's the human in ME Bling bling, then I solve 'em, that's the ɢᴏᴅᴅᴇꜱꜱ in me

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Nymphakovalena:

nymphakovalena‌:

Sinceramente, as pessoas falavam tanto de si e de seu comportamento, estranhava quando alguém estava agindo pior que si. Estreitou os olhos ao escutar a primeira frase, se virando levemente para encarar seja lá o que fosse. Quando percebeu que se tratava de um garoto, fez uma expressão de confusão e indignação. Não era nem uma visão tão bela e ela já estava naquele estado, o suficiente para que negasse com a cabeça.

- Nem eu sou assim, Aurae. Meia hora para o interrogatório e você aí… depois falam de mim. Bem, não que não estejam certos….

Realmente, em relação ao seu comportamento indecente, não estavam errados. Mas nem ela mesma estaria comendo alguém com os olhos, minutos antes de ser interrogada. Teve que admitir que se assustou com a forma que a princesa ralhou, grunhindo desconfortável com o tapa. Ser fraca realmente não era uma vantagem. Revirou os olhos, desistindo da garota.

- Sinceramente, boa sorte no seu interrogatório. E se você não parar de secar esse menino, eu tenho certeza que ele vai começar a derreter.

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Precisou respirar fundo antes de voltar os olhos para Nymphadora. Oh, era só o que faltava! “Eles falam de você porque você não tem um mínimo de compostura.” Viu-se retorquindo em tom venenoso, incapaz de ser a pessoa mais madura e ignorar a reprimenda. Ora, quem a Imre pensava que era para lhe dar lições de moral? Cerrou os punhos, sentindo as bochechas queimarem com a vergonha de ser pega no flagra. Assim que ela mencionou a entrevista, entretanto, Aurae não conteve a vontade de revirar os olhos, entrelaçando os dedos das mãos à altura dos quadris. “Oh, não se preocupe. Eu sou uma Ralien, nós dificilmente precisamos de sorte nesse tipo de entrevista. Merlin só vai confirmar algumas coisas e perguntar se vimos algo estranho.” Salientou a expressão correta, explicando à Nymphadora em um tom um tanto quanto condescendente, ciente de que estava repetindo as palavras de Anika. Veja, por mais que estivesse nervosa com toda aquela situação, Aurae sabia que a situação não permitia que fosse tão simplista. Qualquer deslize podia por a ela ou a qualquer uma das pessoas com quem se importava em péssimos lençóis. É claro, nada que pudesse externar, de modo que era obrigada a escutar esse tipo de coisa. Respirou fundo, piscando algumas vezes ao tentar angariar o máximo de controle  para não continuar com a troca de farpas. “Não seja boba.” Ajeitou a postura, voltando o olhar para o eyecandy por breves segundos. “Ele está mais do que acostumado.”

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5 years ago

callieasuaboca‌:

Extremamente ultrajada por ter passado por um interrogatório, Callie estava à beira de perder a compostura ou usar de sua influência para notificar as rainhas-mãe de toda Mítica para pressionar o Diretor da instituição. Havia coisa mais absurda do que passar quatro horas em uma carruagem sem precisar e ainda ser submetida à um questionamento de suas ações, sendo ela uma princesa da Ralien? Pronta para começar um discurso insatisfeito sobre tal dia com Aurae, logo perdeu a atenção da amiga para um qualquer que nem da realeza deveria ser. —— Mas ele nem é… —— E tomou um tapa no braço logo em seguida, sem poder nem completar o seu raciocínio. Logo redirecionou a irritação à outra princesa: a mão pesada de Callie voava no ombro da mais velha, indignada com o tratamento. —— Yah, mas você ficou doida?! É assim que você me trata?! —— Reclamou a jovem, ofendida por ter sido trocada por macho. —— É inacreditável. Estamos no meio de uma situação caótica e você está aí, thirsting over some random guy! Como você não reprovou em gestão de reinos, Aurae? Como?!

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“Ei!” Reclamou, massageando o ombro dolorido. “Eu preciso desse ombro pra escalar, Callie!” Revirou os olhos ante as palavras da outra, oferecendo a mão para que analisasse os prejuízos causados pelo seu tapa. “Give it to me. Now.” O tom autoritário era usado com alguma habitualidade --- verdade fosse dita, Rae simplesmente não sabia sair daquele modo ---, de forma que, geralmente, era atendida. “Oras, por favor! Tapa de amor não dói.” Deu a língua, ciente de que não deveria estar rindo daquela forma, em especial por toda a atmosfera macabra que rondava a carruagem. Assim que teve seu pedido atendido, entretanto, pôs-se a trabalhar com alguma facilidade: não era a primeira e tampouco seria a última vez que Aurae iria bater em algum dos seus amigos com um pouquinho de força demais. Em outras palavras, estava acostumada com os primeiros socorros. “... Oh, Callie!” Piscou algumas vezes, umedecendo os lábios ao olhar para a marca vermelha e os olhos da princesa. “Eu acho que...” Mordeu o lábio inferior, olhando para fora da carruagem. “Você vai sobreviver.” Riu fracamente, desfazendo o coque para manter as mãos trabalhando enquanto escutava o sermão, o cenho franzido. Assim que se deu por satisfeita, prendeu o cabelo na coleira habitual, dando de ombros. “E você acha mesmo que ficar aqui, dentro dessa carruagem, parada e pensando em todo tipo de tragédia vai ajudar em alguma coisa?” Negou, apoiando a bochecha em uma das mãos, o tom neutro. “Não é o momento de surtar, então... Por que não aproveitar a imagem que eles mesmos estão provendo?” Argumentou, voltando os olhos para o soldado que estava se exercitando. Ele devia saber que estava sendo observado... Ninguém ficava tão perto da Carruagem sem saber que um bando de meninas não iriam resistir à tentação. “... E eu colei, como todo mundo da minha classe.” Voltou a atenção para Callie, então, dando uma piscadela. “O professor era muito leniente, sabe? Do tipo que só quer passar pelo semestre sem ter que trocar o tarja preta. It worked for all of us.”

Callieasuaboca:

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5 years ago

yourhghness‌:

Não passava despercebido o afastamento, ainda que Njord não tenha comentado. Poderia impor sua presença, se quisesse, mas isso só faria com que Aurae se vitimizasse – todos adoravam a história da princesa em perigo perseguida pelo vilão obsessivo. “ Isso quer dizer que em outras condições eu estava atraente? ”  perguntou, tentando imprimir um pouco do antigo charme sedutor na voz. Era verdade que estava muito diferente no que se referia a flertes, como se desmotivado.  “ O que me faz pensar que, mesmo com as negativas, você sempre esteve esperando as investidas, Rae ”   provocou, olhando-a por baixo dos olhos. Ele sabia que era assim que funcionava – acreditava nisso – como todo homem que insiste em ser desnecessário. Garotas não querem ser realmente deixadas em paz. “ Só trabalho com a verdade ” retorquiu, com um sorriso malicioso que indicava o contrário. Era como se a loira soubesse o tipo de pensamento que tinha atravessado sua cabeça enquanto se submetia ao interrogatório de Merlin. Ou não, já que ainda estava conversando com ele, e não acusando-o de assassinato, correndo para longe como se ele fosse o homicida que era. Mas então, ela teria que virar as costas para o próprio gêmeo também. “ Overrated. Ele gostaria que vocês acreditassem que foi isso mesmo que aconteceu. Os Arendelle também, possivelmente. Faz com que a versão deles de vítimas ganhe mais força. Pobre Elsa ”  debochou, negando com a cabeça em seguida, deixando entrever o desgosto em suas feições – a rainha ainda o mataria. Foi o comentário seguinte que fez com que se movesse no lugar, desconfortável, pensando se Soren já tinha dado com a língua nos dentes. O idiota tinha que contar tudo pra irmãzinha?   “ É suposto que eu saiba do que você está falando? Por Sonso está se referindo ao seu irmão babaca, acredito ”   riu-se, como se a condenasse por ser parente daquilo.   “ Ele devia escolher melhor suas brigas, sabe? Entrar só naquelas que sabe que pode ganhar. Ou o caso é que gosta de apanhar? ” 

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Arqueou uma das sobrancelhas, a careta pouco impressionada externando a falta de paciência. “Haven’t we passed the ‘fishing for compliments’ phase already? Você me decepciona, Njord. Sua autoestima não exigia tanto amaciamento.” Deixou o ar escapar pelo nariz, um breve riso viperino escapando pela garganta ao analisar as unhas bem feitas. Assim que o moreno voltou a falar, suspirou, revirando os olhos para observá-lo de soslaio. “Sure, que mulher não ama ser assediada 24/7 por crias de vilões? Livin’ the dream, aren’t we?” Ironizou, lembrando-se das vezes em que ela teve que tomar o assunto nas próprias mãos para impedir que ela ou alguma de suas amigas fizesse algo que não estava nem um pouco propensa a fazer por vontade de algum cara, herói ou vilão. Ele não precisava saber que os heróis também partilhavam daquele traço... Singular. De toda forma, após o episódio, Aurae preferira fingir que nada tinha acontecido: era mesmo parente de Elsa. Revirou os olhos, então, ao escutar o mesmo discurso de sempre: o Narrador sabia que tia Elsa estava longe de ser uma vítima. Agora, tia Anna... “Você não chegou a conhecer a tia Anna, certo? Não que deixassem isso acontecer. Ela ainda está meio traumatizada com os Westergaard.” Confidenciou, pendendo a cabeça para o lado ao estreitar os olhos, recordando-se da breve estadia em Arendelle enquanto acompanhada dos pais. “Mas não é difícil fazer com que ela acredite no que quer que você queira.” Deu de ombros, desfazendo-se do abraço para se reclinar sobre o mármore, mas mãos espalmadas para trás enquanto as pernas iam e vinham à borda da ilha, os olhos claros muito ocupados em analisar as sombras das panelas e frigideiras penduradas. Ante as palavras, voltou a atenção para o herdeiro, olhando-o de soslaio. “O quê você tem contra a tia Elsa, mesmo? Não foi ela quem deixou seu pai viver pra arrumar uma outra princesa herdeira?” Não havia o toque casual de crueldade que geralmente empregava com os Imre: Aurae estava genuinamente curiosa e, graças ao Narrador, tinha percebido o leve tremor na feição de Njord ao mencionar o irmão. Ora, aquela era uma novidade. “Não brinque comigo, Westergaard.” Avisou, ajeitando-se na ilha de modo a encará-lo com uma expressão vazia, ciente de que havia enrugado o nariz inconscientemente ao escutar o xingamento a Soren. “Por que vocês dois brigariam? Além do óbvio.” Soren sabia como se meter nas piores enrascadas, mas, ela não acreditava que ele chegasse ao ponto de trocar socos com alguém, senão em último caso e... Algo não encaixava na cabeça da Fitzherbert, especialmente a forma como o gêmeo a tinha evitado até então. Não conseguiu conter a risada pouco humorada, entretanto, rolando os olhos ao se levantar. “Ele não foi o único a levar um soco na cara.” Qualquer um podia perceber, especialmente com o curativo no supercílio do moreno. “Não seja convencido.” Atta boy. Ali estava, defendendo a honra do irmão. De novo. “You know what? You’re as useless as ever. Forget I asked.” E lá se foi, o cabelo dourado tilintando com a luz do luar enquanto retornava para seus aposentos de direito. 

                                                                                             𝐄𝐧𝐜𝐞𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨


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5 years ago

aarontepes‌:

Em passos rápidos rápidos, Aaron saiu da sala do Diretor, seu rosto mostrava que não está a tendo um bom dia e se limitou a somente olhar pra frente, sem prestar muita atenção ao seu redor. Ficou nesse transe por algum tempo, nem tinha contado quando vezes tivera dado voltas por Aether e nem sabia exatamente para que destino estava indo, apenas queria tentar se acalmar, nada de bom acontecia quando o vampiro era tomado por algum sentimento, principalmente pela raiva. No entanto, seus planos foram interrompidos quando de repente recebeu um tapa em seu ombro, não tinha sido muito forte, ainda sim, aleatório e sem motivo aparente. “ — O que diabos eu fiz dessa vez? — ” vociferou se virando na direção do culpado pelo tapa. Vendo que não passava da Aurae e que seu olhar, antes de se virar nele, estava perdido em um ser no meio do pátio, inspirou fundo, passando as mãos em seu cabelo. “ — Perdão pelo mau humor. Não estou tendo um bom dia e isso não ajudou em nada. — ” se referindo ao tapa. “ — E eu não acredito que você teve a coragem de bater nessa carinha linda aqui por um ser igual a ele? — ” apontou para direção do garoto, com uma voz de indignação por ter sido agredido por algo tão patético como aquilo. Em seguida, o rapaz que a outra estivera admirando, terminou seu alongamento e deu início a sua corrida. “ — Que pena, sua querida atração está indo embora. — ” numa mistura de ironia e deboche sua voz se fez vendo o outro se distância até sumir de sua visão. Seus braços se cruzaram e voltou novamente seu olhar a loira. “ — Agora, pelo bem de todo mundo, controle suas mãos. Merlin não está nada amigável hoje para aceitar esse tipo de comportamento. ”

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Oh. Aquilo era ruim. Aquilo era muito ruim. Arregalou os olhos ao perceber em quem tinha batido, mordendo o interior da bochecha. As mechas do cabelo estavam presas, como sempre, expondo o pescoço a um vampiro. Deu um passinho vacilante para trás, recolhendo a mão com o máximo de delicadeza que conseguiu. Não chama a atenção pro seu pescoço, uma vozinha fraca ordenou em sua mente, e Aurae se viu assentindo ao contrair os lábios em uma linha. Muito importante. Ele estava falando? Piscou, atônita, algumas vezes, ciente de que a boca estava aberta em choque. Entrelaçou os dedos das mãos, então, encontrando a autoridade que havia perdido há alguns minutos atrás ao assentir, voltando a exibir uma expressão impassível. “Você está... Perdoado.” Mediu as palavras, engolindo em seco, propensa a acreditar que dizer aquilo tinha formado um bolo na garganta. Verdade fosse dita, Rae tinha medo de vampiros, mas não era como se pudesse deixar o Tepes perceber aquela pequena falha. Ante a resposta do outro, entretanto, não pôde conter o bufar zombeteiro. “Um ser de carne e osso? Com sangue nas veias e uma dieta saudável que não envolve sangue? Well, duh. E você ainda precisa que eu responda?” Deu de ombros, batendo na própria testa mentalmente por continuar naquela conversa... Gostava de pensar que tinha mais controle do que Soren, mas, situações como aquela apenas destacavam o quão parecidos eram. Assim que ele mencionou o guarda a quem estava observando, entretanto, Rae quase podia ter feito um biquinho, estreitando os olhos na direção do atleta que estava se afastando. “Isso é culpa sua.” Viu-se murmurando, os braços cruzados pretensiosamente. Senso de perigo? Ela já tinha passado daquela fase. Agora com o quê ia se distrair? Com Tepes? Por favor! Soltou uma risada esganiçada ao assentir, repousando as mãos na cintura momentos depois de desfazer o coque sutilmente. “É claro que Merlin está irritado.” Revirou os olhos. “Eu também estaria se tivesse que entrevistar centenas de aprendizes.” A própria Aurae não estava calma: o coração palpitava no peito a cada segundo de espera. Queria, e não queria, terminar logo com a entrevista e seguir com a sua vida. 

Aarontepes:

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5 years ago

pidpipcr‌:

O corpo do flautista estava jogado no banco e seus olhos estavam cerrados por detrás das lentes escuras de seu óculos de sol. Tinha sido o disfarce preciso para poder cochilar enquanto aguardava seu momento de ser interrogado, não que ele tivesse algo a ser dito, passou boa parte do tempo ocupado com outras coisas e pessoas para se preocupar com o sumiço de meia-dúzia de pessoas e agora tudo o que ele desejava era sua cama e uma boa noite de sono. Abriu um olho para espiar sobre quem a loira estava falando e deparou-se com a figura musculosa de um dos príncipes da ralien. Ele pode sentir o desejo despertar dentro de si e o acordar, fazendo com que arrumasse sua postura para poder olhar melhor, por sorte as lentes estavam impedindo que o outro percebesse seu olhar de cobiça, mas o mesmo não acontecia com a loira. ‘ é você que está dando na cara, minha querida, eu estou perfeitamente disfarçado. ’ insinuou com um sorriso e aproveitando para dar uma boa olhada no decote da princesa, por que se contentar com um quando podia aproveitar as coisas boas de dois mundos?

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Franziu o nariz ante as palavras do Imre, desviando o olhar tão logo teve a oportunidade. É claro, fez questão de fazer um teatro do afastamento calculado, deslizando no banco para não estar encostando em Brion. “Of course you are. De que outra maneira eu só teria percebido sua presença agora?” Soltou uma risada contida, inclinando-se para trás de modo a apoias as costas no banco de madeira, muito mais preocupada em não ser associada com o Imre do que com o fato de estar dando bandeira suficiente para o ralieno se aproximar dos dois e ela ser submetida a algum tipo de olhar julgador por estar acompanhada de Brion, of all people. Respirou fundo, desfazendo o coque com mãos ligeiras para pentear as mechas com os dedos, ajeitando os fios insistentes atrás da orelha antes de medi-lo de rabo de olho. “Você já pode ir, a propósito.” Cruzou os braços, emburrada com a companhia, muito ciente de que estava inflando as bochechas como uma princesa contrariada. Não podia fazer nada se estava contrariada. Ignorava todas as lições de etiqueta que tinha aprendido com as preceptoras, mas não se importava naquele momento. Quanto menos tempo Brion e ela passassem juntos, melhor... Pelo Narrador, podia ser qualquer um! Quando Sonso dizia que ele tinha pego todo o azar da família, claramente estava exagerando. A diferença entre os gêmeos era que, bem, o de Rae escolhia as piores horas para se manifestar. Quando o Imre não fez menção nenhuma em se levantar, voltou a atenção para o moreno, a paciência no limite. “What?” E então... “Você só pode estar de brincadeira.” Franziu o cenho, gesticulando para que ele olhasse para ela, e não para os seus... Peitos. Respirou fundo, tentando reunir todas as forças para não socar Brion naquele instante, muito ciente de que estava segurando o banco com mais força do que o necessário. “You’re a pig.”


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5 years ago

gcrotaverde‌:

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❛ —— Uuuuh! Sei lá…. Será que pode ser porque eu não sou uma sequestradora?! ❜ Melena fez uma simulação de constatação para responder a loira, erguendo ambas as sobrancelhas conforme tratava de colocar uma expressão abobalhada em suas feições e abria um sorriso tão teatral quanto o restante. Era totalmente patético que estivesse tendo que responder a algo do tipo, mas já estava acostumada a esperar qualquer coisa da espécime rara de princesas da Ralien. Acreditava que todo o bando vivia em uma realidade completamente paralela, alheias a qualquer coisa que não fosse o privilégio que gozavam por serem filhas de personagens queridas em toda Mítica. Então, a única que restava-lhe era levar tudo que elas lhe diziam na base do sarcasmo ou acabaria sendo expulsa do instituto.

Fun fact sobre Aurae: ela não sabia a hora de parar e simplesmente se afastar. Culpe as raízes nobres --- mesmo Eugene era um nobre antes de se tornar um fora-da-lei conhecido ---, mas abaixar a cabeça perante qualquer um estava fora de cogitação. Antes que sua consciência pudesse fazer algo a respeito da situação, obrigando-a a deixar Melena falando sozinha, arqueou uma das sobrancelhas. “Bem, você com certeza se veste como uma.” Rebateu, dando de ombros. “E essa careta? Vovó vive dizendo que, se bater um vento frio, você pode ter paralisia facial e ficar com essa expressão congelada no rosto.” Recordou-se, pendendo a cabeça para o lado antes de abrir a porta, permitindo-se dar um último olhar para a morena antes de sair. “Não é como se você pudesse arriscar, não? Sempre um prazer falar com você, Upland.” E aquela foi a sua deixa para sair.

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