Cinderela - Tumblr Posts

3 years ago

Foi realmente uma ingenuidade utópica acreditar que alguém com toda sua luz, estivesse destinado a alguém como eu, ao menos pude saber um pouco como é ser digna de amor, ter sido amada por você, mesmo que por pouco tempo me fez esquecer que simplesmente o amor para mim nunca irá passar de apenas uma utopia, pois o soar da meia noite sempre bate no relógio e leva toda a magia embora.

Foi Realmente Uma Ingenuidade Utpica Acreditar Que Algum Com Toda Sua Luz, Estivesse Destinado A Algum

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2 years ago

"Um dia, o seu castelo desmoronou-se e com ele toda a sua vida. A princesa teve de reconstruir tudo. Pedrinha por pedrinha. Tijolo por tijolo. Ilusão por ilusão. Porém, ao abrir uma nova janela, ela viu que não tinha sobrado nenhum sonho. Apenas a realidade. Que ela percebeu que poderia ser ainda melhor..."

Paula Pimenta, "Cinderela Pop" (Princesas Modernas #1)

Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


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2 years ago

"Cinderela Pop" (Princesas Modernas #1)

"Cinderela Pop" (Princesas Modernas #1)

Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Era uma vez uma princesa... Cíntia é uma princesa dos nossos dias: bem informada, com ideias próprias, determinada e fã de música! Esta princesa pop morava com os pais num castelo enorme de onde via a cidade inteira. Todas as noites admirava a vista da janela e sonhava com um príncipe que ainda não conhecia. Contudo, certo dia, o castelo de Cíntia desmoronou, arrastando tudo consigo. Desiludida, Cíntia deixou de acreditar em histórias de encantar e teve de reconstruir a vida sem espaço para o amor. Só não previu um detalhe. Um belo príncipe estava mesmo por chegar. E tudo o que este mais desejava era derreter o coração da nossa gata (nada) borralheira!

Aᴜᴛᴏʀᴀ: Paula Pimenta.

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ALERTA SPOILERS!

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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Aos 15 anos Cíntia Dorella tinha a vida que qualquer rapariga da sua idade desejaria: uma casa grande, muitos amigos, um bom colégio, pais carinhosos, atentos e muitíssimo apaixonados que lhe podiam dar tudo o que ela quisesse com um estalar dos dedos... Tudo era perfeito, pelo menos era o que parecia até, por ironia do destino, o pai trazer a amante para casa no único dia em que a Cíntia decidiu faltar à aula de inglês. A traição virou a sua vida do avesso e destruiu tudo, desde o casamento dos pais até à sua crença no amor, afinal, se a relação mais bonita que conhecera não tinha amor suficiente para aguentar, qual teria? Depois do divórcio, a mãe de Cíntia mergulhou no trabalho como nunca antes, sempre fora em viagens e ocupada, não conseguiu recusar quando recebeu a oferta de trabalhar numas ruínas no Japão por três anos, deixando a filha com a sua irmã mais nova, a tia Helena, e mantendo o contacto por chamadas de Skype. Agora com 17 anos, a vida é muito diferente para Cíntia: a amante do pai tornou-se sua madrasta e foi viver para a sua casa antiga com as duas filhas diabólicas, dorme na casa caótica da tia e, não tem tudo o que quer, nem perto, tem de negociar com um pai que mal consegue ver à frente para conseguir manter o contacto com a mãe. Nada perfeito. Sabendo que não pode perder a única hora de conversa que tem com a mãe por dia (que calha na hora do intervalo), Cíntia faz um acordo com o diabo: em troca do pai usar a sua influência para a direção da escola não lhe proibir o uso do telemóvel, aceita ir à festa de 15 anos das (só em sonhos) "irmãs" na casa antiga, e estar aberta à reconciliação. Claro que Cíntia se arrepende logo de aceitar e começa a pensar numa desculpa que convença o pai que não pode ir ao aniversário das gémeas. Aí lembra-se que tem marcada uma sessão de DJ no mesmo dia do aniversário, o que parece perfeito até perceber duas coisas: o pai não sabe nem pode saber desse seu trabalho, e a morada das festas coincide, o que significa que vai ser a DJ da festa a que está a tentar escapar. Cíntia sabe que para não comprometer ainda mais a sua vida vai ter de, ao mesmo tempo, esconder a sua identidade real enquanto passa a música para as "bruxinhas" e os seus convidados, e aparecer como ela mesma perante o pai para ele cumprir a sua parte do acordo. E é assim que, mascarada de carta da "Alice do País das Maravilhas" enquanto DJ Cinderela, conhece um rapaz lindo com quem conecta instantaneamente. Acontece que tal como ela, o rapaz não é quem quem diz ser, e que daí em diante, depois de ela descobrir, vai ter de travar uma batalha titânica para poder explorar os sentimentos à muito enterrados em si que ele despertou sem o castelo da sua vida se desmoronar outra vez. Com a sua madrasta malvada no seu encalce, Cíntia não vai estar segura nunca, mas o que ela não sabe é que não tem de se preocupar, as princesas têm sempre um toque de magia a proteger o seu final feliz.

Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:

Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É a Paula Pimenta, o estilo de escrita é sempre eficiente, divertido e simples, com um toque de alguma coisa mágica que nos provoca borboletas na barriga e obriga a reler a mesma linha cinquenta vezes para não parecer que a sonhámos.

Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: É um reconto moderno de uma história da Disney, o meu tipo favorito de leitura. É leve, entusiasmante, diferente e nostálgico ao mesmo tempo, e muito romântico. O enredo tem a dose perfeita de originalidade e familiaridade e é maravilhoso de ler, além de ter umas lições que o conto de fadas original não tinha a oferecer. Mesmo sabendo como a história da Cinderela acaba, fiquei na ponta da cadeira (ou do chão, tamanhos os nervos) o tempo todo, rezando que a maldita secretária não arruinasse tudo.

Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Cíntia é uma protagonista ótima para uma história tão pequena, consegui com certeza identificar-me com a forma como a destruição da sua família a fez sentir e com os efeitos que isso teve na sua personalidade, além de perceber a sua hesitação em impedir a mãe de se ir embora. Mesmo que muitos dos que leiam não tenham passado por nada semelhante, a Cíntia consegue chegar ao coração e dar-se a entender. De facto, ela tem uma característica muito diferente da Cinderela original, ela não tem aquela força suave e empática que resiste às coisas más da vida e mantém o coração aberto, é o completo oposto, a Cíntia é mais bruta, direta, deixou as cores e o entusiasmo escapar-lhes pelos dedos e não perdoa facilmente. Mas é essa a parte interessante, a viagem dela não é só encontrar o seu príncipe, é também tornar-se na Cinderela verdadeira de certa forma, arranjar maneira de abrir o coração depois da dor e estender a mão em vez de a fechar com raiva, e isso é algo que provavelmente ressoa com muitos mais leitores, que existe a possibilidade de recuperar a leveza e um sorriso depois de algo pesado o roubar. Relativamente aos outros personagens, estão lá pelo mesmo motivo do conto, para apoiar a protagonista, não sofrem grandes epifanias nem recebem muita atenção, mas isso não é uma falha em todos os livros, neste certamente não é.

Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: O romance entre esta Cinderela e o seu Príncipe é adorável, eles identificam-se logo um com o outro e conectam, sem precisar de muito para isso. Eles têm aquele tipo de simplicidade com que muitos ambicionam, encarnam o conceito de almas gémeas onde alguma coisa cá dentro reconhece o outro imediatamente e isso basta para sabermos que o queremos na nossa vida. Como na história original, os momentos de contacto direto não são muitos, mas o desejo de estar um com o outro está sempre lá e isso faz o coração do leitor bater como doido.

Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: É o tipo de livro que se lê todo seguido, e têm sorte se não ficarem desesperados e forem logo espreitar a página final (eu nunca faria isso, psh, claro que não), além de a protagonista ser alguém com quem nos é fácil identificar, então claro, imersão 100%.

Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Já voltei a este livro muitas vezes devido à pura doçura que me faz sentir quando o leio, tem menos profundidade do que algumas reinterpretações da Cinderela mas fica na memória pelo prazer que é lê-lo.

Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐

Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Eu diria que 13, 14 anos é o mínimo para ler este livro, não por ter temas fortes mas simplesmente porque não faz sentido ficar embrenhados nos romances mais cedo que isso e começar a imaginar encontrar um Freddy Prince em todos os cantos para o resto da vida a partir daí.

Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: É uma leitura feliz, é tudo o que posso dizer, e de vez em quando precisamos de livros pouco sérios, finos e bonitos para nos despertar o entusiasmo para os outros mais sérios. Para quem estiver à procura de versões modernas de histórias da Disney digo já, é isto, RECOMENDO.

Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Cinderela Pop, Paula Pimenta - Livro - Bertrand

Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


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1 year ago

Biblioteca de Outubro

Biblioteca De Outubro

A (curtíssima) lista das leituras deste mês:

"A Princesa Adormecida" (Princesas Modernas #2): Livros Encaracolados — "A Princesa Adormecida" (Princesas Modernas #2) (tumblr.com)

"Serafina e o Manto Negro" (Serafina #1): Livros Encaracolados — "Serafina e o Manto Negro" (Serafina #1) (tumblr.com)

Novembro será preenchido por mais histórias!

Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


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