Com @monnstrous (aleksander)

com @monnstrous (aleksander)

evento: corrida das criaturas sobrenaturais

"aí está o meu vampiro favorito!" nate riu enquanto se aproximava de alek com um sorriso de vários dentes, que iluminava seu rosto em uma singela animação. puxou-o para um abraço apertado que ameaçava bagunçar os cabelos bem alinhados, soltando-o para que pudessem se sentar e observar a largada. "não vai correr? você deveria. sabe, ficar longe um pouquinho dos papéis..." nate comentou, com certa preocupação na voz sugestiva. "é cada vez mais raro ver você fora do escritório, alek. tá certo que eu também estive ocupado nesses últimos meses, com a nova exposição e tal. mas agora que acabei tô pronto pra sair um pouco mais... apesar de... bom, você sabe. dos eventos que têm acontecido por aqui. como você tá em relação ao que tá rolando?"

com @cxrsedbythemoon

evento: labirinto das almas perdidas

nate detestava o labirinto. não gostava da sensação de espectros lhe observando e coisas malignas se arrastando atrás de si. olhar por cima do ombro o tempo todo e sentir calafrios também era ruim. ele não se assustava fácil ou tinha medo, mas era um evento inconveniente e para pessoas de um gosto mais... obscuro que o seu. além do que, esperava se divertir com a chegada dessa data e não passar horas do seu dia caminhando em círculos. o hawthorne tinha entrado lá contra a sua vontade enquanto na companhia de dois amigos, que acabaram se separando na metade do trajeto. mas ele estava tão perto do fim que seria mais difícil dar a volta e ir embora do que concluir o percurso, então resolveu continuar. utilizava de sua audição aprimorada para diferenciar os sons, e podia sentir que alguém se aproximava. ao virar uma esquina, porém, não contava que essa pessoa fosse... "celine. ah. que legal, parece que esse ano atualizaram a lista de pesadelos para os mais recentes." soltou o comentário encharcado em desdém, revirando de leve os olhos. já estava cansado e com fome, e o último encontro de ambos no restaurante tinha lhe deixado mais amargo que de costume. "ou você tava planejando me encontrar aqui sozinho? sabe, desde que decidiu fazer o inferno na minha vida. lúcifer tá sabendo que você vai concorrer ao cargo de presidente?"

para nate, demônios eram seres não dignos de sua total confiança. não entendia o que os motivava e nem gostaria de entender, mas também não nutria nenhum tipo de inimizade com eles. ficaria apenas de olhos bem abertos, para não cair em nenhuma de suas tramoias ou pactos desvantajosos. tinha certa familiaridade com tony, devido a katheryn, mas podia-se dizer também ter três pés atrás com o demônio. engolindo seco, limpou a umidade dos olhos, mãos quase tremendo de mais pura emoção. o que ele tanto desejava estava ali, logo atrás das formalidades e sabe-se o que lá mais. resignado, sentou-se, cruzando as pernas para que não ficassem pulando. sabia que ser alguém incapaz de esconder as emoções lhe traria desvantagens, mas em mesma medida não ligava, se isso significasse ter um vislumbre falado de sua família. elias, emma, seus pais e amigos. "certo. se eu esperei por cinco anos, posso esperar por mais alguns minutos." disse, mas a voz lhe traía, em mais pura ansiedade. "trouxe seu dinheiro."

Ter informações, na verdade, vender informações que conseguia já era um baita privilégio. Agora se tratando de informações de fora era ainda melhor para os desesperados e curiosos de plantão. Tinha uma pequena clientela muito bem selecionada afinal não era tão fácil conseguir algo de fora da cidade, mas tinha seus métodos. Ilegais, claro, mas o que se esperar de um demônio? Ainda assim, não era qualquer que aceitava para conceder a informação para começo de conversa, então quando ouviu a busca e um certo desespero de Nathaniel, sabia que poderia se aproveitar daquela questão. Combinado o encontro para aquela noite, Tony apenas aguardou a presença dele na Oitavo Pecado. ⸻ Nate! Ele abriu os braços para receber seu convidado claramente nervoso para saber as informações pedidas para si. ⸻ Anda, vamos, sente! Fique a vontade, relaxe um pouco. Ofertou enquanto o empurrava para a poltrona confortável e lhe entregava um copo de bebida, sorrindo para o rapaz. ⸻ Não precisamos de pressa, certo?

"não sabia que você era tão... vendida, katheryn. cadê os seus princípios? não era pra você ter algum? humanos deveriam ter princípios, pelo menos me ensinaram assim na escola de lobisomens." nate provocou em um tom brincalhão, quando kath disse que iria se aliar a quem oferecesse mais vantagens. era verdade que ela despertava em si uma certa impertinência que só irmãos conseguiam provocar. portanto, continuaria apertando e apertando as brincadeiras, até que um dos dois explodisse. em risadas, ou... armários voadores. "e se ficarmos de lados diferentes da história?" perguntou, as sobrancelhas arqueadas. "você vai ter mesmo coragem de ser malvada com esse rostinho aqui?" riu, franzindo o nariz, mas logo a expressão se fechou para o comentário sobre sua segurança. "não se preocupe, kath. eu posso ser solitário, mas ainda consigo te proteger disso. e tenho certeza de que mais do que as suas habilidades, você usa a cabeça de uma forma inteligente. pra se manter segura." nathaniel ficaria tranquilo enquanto katheryn aparentasse estar bem, e jamais hesitaria em protegê-la, caso fosse necessário. mas ele sabia que ela tinha outros aliados, e era bastante esperta. "cogitando... não. é só um pensamento. ainda tenho esperanças de encontrar minha família do lado de fora... em toda a história da nossa linhagem ninguém nunca saiu do pacto. e eu não quero ser o primeiro." finalizou o assunto, não dando indícios de que falaria mais sobre, porque, bom, preferia se divertir. fingiu indignação pela onda telecinética bambeando seu corpo para trás, mas logo se recompôs, soltando um rosnado. "sabia que se um lobisomem passar o cheiro dele em você, você tem que lavar as roupas dele por um mês?" começou a correr atrás de kath, pulando as mesas e cadeiras tão delicadamente quanto um urso em um corredor de farmácia. quando a alcançou, preparava-se para um abraço apertado, bem longe do chão, seguido vários esfregares de cabeça na dela, bagunçando seus fios até que ela implorasse para sair. "agora você vai pagar por ter me chamado de cachorro."

Katheryn apenas observou o animal na sua frente comendo a sua parte no lanche como se fosse a última refeição de sua vida. Ela não se importava com aquilo, mas era engraçado ver como Nate lhe dava munição para continuar o tratando como cachorro. ❝ — O que anda acontecendo que eu não estou sabendo? — ❞ Questionou levemente curiosa enquanto pegava algumas folhas de papel toalha para entregar ao amigo. Mesmo engolindo tudo em uma única mordida, ainda tinha resquícios de molho no canto de sua boca. ❝ — Você é a terceira pessoa que me fala sobre itens mágicos... Terei mesmo que conversar com a minha mãe sobre isso. — ❞ Nesse caso em questão a mãe referida era Bran. Kath não era boba e nem mesmo ingênua, ela tinha de cor o calendário em sua mente, com todas as fases da lua memorizadas para evitar trombar com algum lobisomem em dias de lua cheia. Não tinha nada contra eles, pelo contrário, tinha até amigos naquele nicho, mas preferia distância nessas datas. ❝ — Nem Lúcifer e nem Miguel, eu vou naquele que me dar mais vantagens. — ❞ Poderia até ser brincadeira, mas Katheryn não mentia quando falava sobre analisar as oportunidades. Quem chegasse com a maior fatia do bolo e com uma cereja em cima com certeza ganharia seu voto. ❝ — Sei que demônios não são confiáveis, diariamente eu irrito um e só estou aqui porque sou útil, caso contrário já teria encontrado o caminho do cemitério. — ❞ O único problema era tratar tudo com humor. ❝ — Calma... Cogitando deixar de ser um lobo solitário? — ❞ Dessa vez não estava brincando, pelo contrário, demonstrou preocupação com o amigo ao ponto de apoiar os braços na mesa e até mesmo inclinar em sua direção. ❝ — Acha que teria mais chances de lidar com tudo isso em uma matilha? — ❞ O fitava com uma preocupação genuína que, no instante seguinte, despareceu e deu lugar ao olhar incrédulo. Não, ele não seria nem louco de fazer aquilo. ❝ — Nate, você nem ouse! — ❞

Deixou bem claro sua indignação conforme se levantava rapidamente daquela mesa e colocava as mãos frente ao corpo como proteção. ❝ — Mais um passo e eu juro que te jogo contra a parede. — ❞ Tudo bem que suas habilidades ainda estavam em constante evolução, poderiam até causar problemas, mas naquele situação estava pouco se fodendo. Para ter tempo de correr, Katheryn se concentrou em empurrar o corpo de Nate para trás com uma pequena onda telecinética, onde ganhou vantagem de segundos para correr. ❝ — Céus eu te odeio! — ❞

com @lilaharper

evento: festival de canto

nate iria ver uma amiga participar do festival de canto. tinha chegado cedo com seus óculos de sol no rosto escondendo olheiras profundas de uma insônia recente. de novo andava ouvindo uivos fantasmas, tão reais que chegava a se sentir nauseado de ansiedade. e assim... passava noites sem dormir. o cigarro dependurado nos lábios também compunha o visual, que apesar de animado pela competição, também tinha o cansaço dos últimos dias aparente. sentou-se no único lugar que tinha vago ao redor do lago, pedindo licença para a mulher ao seu lado. cumprimentou-a brevemente e começou a assistir às apresentações, mas algo sobre ela fez matutar um pensamento. resistiu a questionar até se virar para ela e puxar algum assunto. simplesmente ficaria pensando nisso o dia todo, se não sanasse a dúvida. "desculpa... mas eu te conheço de algum lugar?" nate sorriu, esfregando de leve a nuca. não queria ser inconveniente. "você me parece muito familiar.'

com @thcbakerboy

nate estava bastante feliz: leon tinha aceitado seu convite para saírem juntos (ainda que tivesse suas dúvidas sobre o entendimento do outro a respeito dos seus reais motivos), e o dia tinha finalmente chegado. o hawthorne estava cheio de expectativas, afinal, não ia a um encontro fazia bastante tempo. não era como se saísse o suficiente para conhecer novas pessoas, ou se quisesse, também. após o fiasco de seu último relacionamento, resolveu não se aventurar no amor por alguns anos, mas sentia que a hora tinha chegado de tentar mais uma vez. nate saiu de casa com um tempo de sobra para que pudesse caminhar até onde tinham combinado de se encontrar, na praça da neblina. acabou chegando cedo demais e tendo que esperar, mas não se importava de tal, seria bom para acalmar seus nervos e praticar em sua mente como cumprimentaria leon. aperto de mão? amigável demais. beijo no rosto? previsível demais. talvez ele não gostasse do contato. era engraçado ter esses pensamentos adolescentes de novo. fosse outra época, se sentiria mais confiante e menos neurótico. cogitou acender um cigarro, mas abandonou a ideia, visto que leon se incomodava um pouco com o cheiro. mas sabia que não conseguiria se segurar para sempre. então, resolveu começar a desenhar as decorações que tomavam conta da praça, até leon aparecer em seu campo de visão. o hawthorne se levantou do banquinho que sentava, um sorriso verdadeiramente animado no rosto e se aproximou para um... abraço? é, um breve abraço, meio desajeitado. "oi, leon! como foi a sua semana?" guardou o caderninho de rascunhos na bolsa que carregava e jogou-a por cima do ombro, transversalmente. "e aí, pronto pra uma diversão temática?"