Diversificoouu - Relicrio - Tumblr Blog

Carta aberta ao amor da minha vida

É eu te amo, até achava que não, mas após tudo, ontem à ficha caiu e eu vim perceber que te amo e não é pouco.

Não me pergunte que tipo de amor é esse, afinal eu te trai e eu não me orgulho disso, eu queria poder arrancar eu mesma de mim, mas não dá, pois sou uma só e meus erros e defeitos fazem parte de quem eu sou, só espero que não façam parte de quem eu me tornei.

Eu te desbloquiei te todas as redes sociais, só pra te ver, pra poder falar com você, mas eu lembrei que você deve estar bem melhor longe de mim, mas aí eu lembrei que eu te fiz muito mal e que seria melhor assim.

Eu achei que já não te amava, que eu estava gostando de outro alguém. Mas não foi do outro alguém que eu lembrei quando a música tocou e não foi pelo o outro alguém que chorei.

Mas você sabe que eu não errei sozinha, mas não espero que me perdoe e não estou justificando a merda que fiz. Eu te perdoei quando você me traiu, eu te perdoei quando você foi em cima de mim, eu te perdoei todas as vezes que me feriu. Por que na minha vez, foi assim?

Eu te amo, perdão

E de todos os lugares que eu fui e ja frequentei, você é onde eu menos me senti só, obrigada por ser casa, abrigo, lar.

F.B

Será?

. . .não consigo deixar de me perguntar . . .

Será que você pensou em mim hoje?

Será que me desejou hoje?

Será que viu algo que fez você lembrar de mim?

Será que alguém falou meu nome e automaticamente você pensou em mim?

Será que sua mãe ainda gosta de mim?

Será que sua irmã ainda faz desenhos na esperança de que um dia eu apareça para vê-lá?

F.B

E agora? Como faço pra te ter de volta?

Desculpa minha bagunça, e toda minha confusão, mas após te deixar livre, eu pude perceber que você era a calmaria no meio do meu caos, meu ponto de equilíbrio e de paz.

F.B

Não há um dia só que eu não pense em você, toda vez que lembro do amor, de amar e de alguém, é de você que eu me lembro.

F.B

Minha insônia

A falta de sono há 72 horas é um tormento silencioso que amplifica as emoções e revela o quão facilmente as pessoas romantizam a dor. Há uma tendência em pular para a narrativa da superação, da morte do sentimento, enquanto se omite o quão angustiante é assistir ao lento declínio de um sentimento e ainda ser compelido a encerrá-lo. As vozes se calam sobre a dura realidade de ver a outra pessoa seguir adiante sem um olhar para trás, sem reconhecer que um dia você ocupou um lugar significativo em sua vida. Anos serão necessários para se reerguer, para se reinventar.

O amor, frequentemente romantizado, é uma dualidade cruel. É mais do que um sentimento suave e gentil; é também uma força que pisa, massacra, violenta, sufoca até a falta de ar, levando à beira da loucura. Amar é também deixar-se ser corroído, destruído. É uma cura e uma morte em si mesma.

"Amar é deixar ir", canta Luan Santana. Mas como se afastar quando o desejo é tê-lo por perto? Como manter distância? Como não amar? Como deixar de amar? Como evitar causar problemas? Essas são perguntas que ecoam na mente, desafiando os limites do entendimento humano.

- Fernanda Beatriz Carvalho Felismino

Você chora silencioso porque sabe que certas coisas jamais serão pra ti ou sobre ti.

- F.B

Existem bloqueios que nos acompanham por toda a vida, são como fantasmas de todos os medos e inseguranças que ficaram presos a um passado difícil de esquecer.

O que é amar?

Talvez amar é suportar a ausência em si e no outro; Talvez amar seja sustentar uma diferença; Talvez o amor não esteja no amar o que há de comum com o outro, mas sim na contemplação do outro quanto ao diferente do que há em nós.

- F.B

A verdade que não te contam, é de que ninguém sai ileso da vida

Tudo marca, as pessoas, nossas vivências e experiências, nossas descobertas, aquilo que vemos e ouvimos, aquilo que fazem. Seremos eternamente os prineufiapsi responsáveis por assistir e experimentar nossas próprias vivências e tudo aquilo em que ela despertará. O que nos tornamos e quem somos estará sempre em nosso interior, em nosso íntimo, fechado a sete chaves dentro de nossa essência e quem estar de fora observando tudo isso, será sempre um pedacinho de nós.

- F.B

Foi em uma tentativa frustrante de tentar te AMAR, que eu entendi que na verdade, quem precisava se amar era eu.

- F.B

Eu te disse adeus, mas o que me doeu mais do que ter que encerrar o ciclo, foi ver que meu "adeus", suou para você como um "já vai tarde".

- F.B

Você será minha última tentativa de amor. Então é tudo ou nada, ou pra sempre ou nunca mais. Se não der certo ficarei feliz ao saber que amei intensamente você, mesmo que isso me faça não amar ninguém, nunca mais.

F.B

Aprendendo a ser adulto, mas deixa eu te confessar uma coisa, tá foda. Quantas vezes será que eu vou me reinventar até que isso aconteça?

- F.B

Espero chegar aos meus 22 anos e dizer "eu conseguir suportar o caos que eu sou, até aqui"

E eu sigo acolhendo as pessoas, com as palavras as quais eu gostaria de ouvir

Cheguei em um período da minha vida que tudo tem me cansado

A rotina é chata

A rotina é entediante

A rotina é um padrão

E sempre ter que ser do mesmo jeito

Viver as mesmas coisas

Vira o dia e vira a noite as mesmas coisas

Isso tem me cansado

O mundo tão grande e eu me resumindo nisso

Hoje eu só queria ser Dora Aventureira

Eu concordo tanto com as coisas

Eu aceito tudo pra não ter que discorda

e sair por ruim ou incompreensível

E deve ser por isso que as pessoas já

não me perguntam mais e já vão lá

Falam por mim, tomam q decisão por mim

Só não sofrem as consequências por mim

Eles só esqueceram que as pessoas mudam

Que nem sempre a resposta será a mesma

Eu costumo a ter muita empatia pelos outros, costumo tomar a dor do meu próximo e ajudar sempre que necessário.

Hoje durante a noite vi uma publicação de  um rapaz, onde tinha uma foto dele com os braços e pernas mutiladas e junto com ela um texto. Pela primeira vez na vida, não senti exatamente nada, nem vontade de ajudar, nem suas palavras me tocaram.

Eu não consegui da o outro lado da face.

Mas eu me lembrei o porquê...aos 13/14 anos, eu não conhecia o rapaz, mas ao me ver passando na rua ele tirou uma foto minha, colocou em suas redes sociais e na legenda dizia " alguém viu ou reconhece esse Pokemon? Quem ver denuncie ou capture!" Não sei dizer o que era pior a legenda, ou os comentários...

Desde os meus 9 anos, eu tento lidar e viver com a depressão.

Ao ler tudo aquilo e ver quão horrível, nojento e sem coração o ser humano consegue ser, aquilo partiu meu coração, doeu tanto que vocês não tem noção, passei a mim odiar ao dobro, fiquei com vergonha de sair na rua ou até mesmo de alguém olhar e rir, aquilo me machucou muito, mudou totalmente meu modo de interagir e viver.

Eu realmente não desejo uma depressão, ansiedade, um câncer ou algo parecido a ninguém.

Mas tenho em mente que a vida é uma roda gigante, ora estamos lá em cima ora estamos lá em baixo. A vida é justa o suficiente a ponto de tudo que plantamos, colhemos.

💔

“Me diga, como é viver com um pai em casa? Como é acordar com sua voz bebendo café, ouvir seu bom-dia atrasado ao serviço? Como é ter um pai entrando no quarto secretamente, para ver se finalmente dormi? Um pai que confere a extensão das cobertas e se as janelas estão fechadas? Um pai que coloca remédio de mosquito e esfrega a manga morna do pijama em minha testa? Como é ter um pai que me acompanha na consulta ao médico? Um pai que assina o boletim? Como é ter um pai perseguindo baratas pela tranqüilidade doméstica? Como é brincar com um pai: aprender a dobradura de papel de chapéu e barcos? Como é ter um pai para perguntar que horas ele voltou do trabalho? Como é empurrar um pai pelos barulhos estranhos no pátio? Como é ter um pai angustiado com a demora materna, e que me dá banho, me oferece janta e esconde sua preocupação? Como é ter um pai para segurar as lâmpadas enquanto ele sobe na escada? Como é ter um pai para se escorar enquanto ensaio a primeira sequência de passos? Como é andar de bicicleta com um pai? Observar atrás se ele me segue? Como é escutar o ronco terrível do pai e se sentir protegido? Como é ter um pai para reclamar docilmente da mãe, dizer que ela não me entende? Como é ter um pai que não me entende? Como é ter um pai para frequentar a casa dos avós no final de semana? Como é ter um pai para xingar e logo após reaver a gentileza do abraço? Um pai que estará no seu escritório, num lugar certo, a facilitar minha desculpa? Como é ter um pai para responder com confiança aos seus conhecidos como está meu pai? Um pai para me levar aos jogos de futebol e ocupar o trajeto de volta comentando o resultado? Como é ter um pai para receber presentes de aniversário, e me ajudar a retirar o papel bonito sem estragar? Como é ter um pai para sanar as dúvidas das aulas, as operações difíceis, as curiosidades sobre planetas, estrelas e bichos? Como é ter um pai mais rápido do que o dicionário e que conta o que significa tal palavra? Como é ter um pai com passado? Como é ter um pai chateado, endividado, alinhando contas do que não podemos mais gastar? Como é ter um pai com emprego novo, que não pára de falar das novidades no almoço? Como é ter um pai para pedir o carro emprestado? Um pai para inventar uma mentira e dormir fora de casa? Como é ter um pai aguardando na saída da escola? Como é ter um pai preocupado, confessando que perdeu o sono quando na verdade o esperava na madrugada? Como é ter um pai para me convencer que as dores passam, que amanhã estarei bom, que eu tive coragem? Como é ter um pai a me orientar - de um modo patético - sobre transar com segurança? Como é ter um pai beijando a mãe, sussurrando qualquer coisa que a faça rir, e eu me escondendo para que não me vejam? Como é ter um pai para sair ao cinema, e escorrer pipocas pelas suas mãos? Como é ter um pai para sentir saudade devagarinho, de um dia para outro ou por algumas horas? Como é ter um pai preocupado em fotografar a família nas férias? Como é ter um pai festejando uma promoção com jantar no restaurante predileto e só entender sua alegria? Como é ter um pai histérico, procurando seus óculos, seus livros e cartões extraviados? Como é ter um pai alegando que estava nervoso depois de uma grosseria e compreender que é o máximo que ele se aproximará de um perdão? Como é suportar um pai cantando desafinado suas músicas antigas? Como é ter um pai a me socorrer e convencer a mãe a gostar de minha namorada? Como é sentar no sofá com um pai e assistir um filme reprisado e comentar: “esse eu já vi”: e continuar assistindo a amizade de sentar ao lado dele? Como é ter um pai para ser parecido com ele? Como é ter um pai vibrando com minha aprovação no vestibular, pregando faixas na frente da residência? Como é ter um pai para procurá-lo nas centenas de poltronas da formatura? Como é ter um pai que explica que “as coisas eram diferentes no seu tempo”? Como é ter um pai que não descobriu que envelheceu porque empresto meus olhos da infância? Como é ser espetado no rosto pela barba do pai? Faz coceira, arranha? Sempre quis saber…”

— Fabrício Carpinejar. 

Animais também podem desenvolver depressão .

Eu tenho depressão e ansiedade desde os meus 9 anos de idade, atualmente tenho 18 anos.

Sempre quis ter um animal de estimação, mas por ser alérgica, minha mãe nunca permitiu e também falava que eu não tinha nem obrigação comigo e quem dirá com um animal

Mais eu cresci, comecei a trabalhar e a ideia de ter um animal não saiu da minha cabeça. Foi então que a gata da minha vizinha engravidou e tevi lindos filhotes, peguei uma linda gata para criar, linda, mimada, era brincalhona, todos gostaram dela e até minha mãe que não queria um animal, passou a amar e cuidar da mesma, cuidou tanto que ela passou a ser dela.

Um tempo depois eu decidi que queria outro animal, mas que fosse meu, que eu não tivesse que dividir (eu sou um pouco egoista). A gata de minha amiga tevi filhotes e eu pedi que ela trouxesse quando estivesse prontos para adoção e de preferência macho, mas por motivos maiores ele chegou pra mim com apenas 1 mês de nascido (os cuidados foram maiores e mais dobrados).

Lembro que por medo de Laura( a gata) arranhar ou fazer algo com ele, eu o coloquei dentro de uma caixa de sapato, com travesseiro pequenino e uma toalhinha, ficava dando leite a ele, lembro que Laura (a gata) ficava rasnando pra ele, até que depois de quase duas semanas deixei ela ter o primeiro contato.

Conseguir compreender que ela ransnava pra ele, mostrando dominância, pra mostrar que ela domina aquele território e manda em tudo, até que eles tiveram contato e ocorreu tudo perfeitamente bem.

Dei a ele o nome de Pierry, pra mim ele se tornou o gato mais bonito do mundo, era como criar um filho, beinquedos, veterinário, comida, areia, roupas, amar adestrar..

Ele era muito parecido comigo, brincalhão, não parava quieto, arengueiro, fingia ser Corajoso, mas morria de medo até do vento, só dormia de frente para um ventilador, companheiro e parecia me entender tão bem, eu me apaixonei por ele.

Eu falei que ele se parecia comigo né, passou a se parecer tanto, que aos 4 meses ele desenvolveu depressão, já não comia,  não brincava, não correspondia nada, não bebia, só dormia.

Eu me desesperei de um jeito surreal, era como se eu pudesse a qualquer momento perder meu bbzinho, meu Pierry. Eu me vi sem chão, mas logo eu lembrei de mim, como é a sensação de uma pessoa que me ama ou gosta de mim, saber que tenho esses transtornos, saber que sou instante, que a qualquer momento posso ir, lembrei o quanto dói sentir isso, passei a olhar pra ele e me ver.

Logo pensei:

" Ele tá ali morrendo, vai que ele também já desistiu da vida, você seria capaz de mandar aceitar a partida dele e compreende-lo, você não vai tentar fazer nada pra ajudar? A morte é a única solução?"

Respondi pra mim mesma:

" eu o amo muito, não quero e nao estou pronta para perde-lo, faria e farei de tudo para ver ele bem, ele com toda energia e alegria de antes, a morte não é a solução, ele tem que crescer, conhecer o mundo, tem pessoas que o ama".

Sabe o que é irônico em tudo isso?

É que ele sou eu, eu já fui essa criança FELIZ, alegre, imperativa, companheira...

Hoje sou ele, triste, desmotivado, cansado.

E da mesma forma que ele precisa escutar tudo isso, eu também preciso me escutar e repetir várias vezes pra mim mesma, " a morte não é solução".

Nem tudo que reluz luz é ouro

Tive que sair da ilha, para poder conhecer a ilha.