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𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄, 𝐕𝐎𝐂𝐄̂
Você tem aqueles olhos expressivos Que sempre me fazem questionar Com aqueles sentimentos decisivos, Ninguém consegue explicar.
Você tem aquele sorriso simples e singelo. Quando seus lábios começam a se flexionar, Observamos aquele retrato tão belo. Como não relembrar?
Você tem aquele cabelo ondulado, Como ondas calmas para se flutuar. Ele combina com seu modo dissimulado, Não posso dizer que isso não pode lhe aperfeiçoar.
Você tem aquela voz melódica. Cada sentimento faz seu timbre mudar, Mas isso não forma uma proporção caótica, Pelo contrário, a mais bela arte é seu simples "falar".
É aquela de cabelos castanhos como ondas, Aquela com os olhos castanhos que se escondem das próprias sombras, Aquela garota com o sorriso cativante, Eis aquela com a voz mais fascinante.
— Merj.
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Amar é dar o que não se tem a alguém que não o quer.
Jacques Lacan
As dores que colecionamos ao longo da vida não desaparecem, elas se assentam em algum lugar profundo se tornando cicatrizes que apenas nós mesmos podemos ver. Na escuridão da noite, quando o silêncio é o único som que ecoa em minha mente, essas cicatrizes se manifestam, me lembrando das vezes em que confiei, amei, me entreguei e fui deixado à deriva, quase me afogando nos meus próprios sentimentos, no meu próprio sangue vindo das minhas feridas. Eu me lembro de cada momento, de cada sorriso trocado, de cada promessa feita como se o mundo fosse, de repente, um lugar mais leve... Mas foram apenas uma ilusão. As pessoas são sempre previsíveis, descartam quem as amam como se não fossem nada, só para terem o pé de viverem presos em um personagem sofrido. Vivem de máscaras, se alimentando do drama que elas mesmas criam, ignorando as marcas que deixam em outros corações, em outras almas. As cicatrizes estão aqui, são evidências silenciosas de todas as vezes em que acreditei em promessas vazias, de todas as vezes em que me deixei enganar pelo brilho passageiro de um amor ou amizade que nunca foram reais. E como sempre, era só uma questão de tempo para que mais uma vez tudo isso se tornasse mais algumas cicatrizes na minha alma e mais dores dilacerantes. Elas são parte de mim desde que me entendi como uma pessoa e eu aprendi a aceitá-las, não como derrotas, mas como lembretes de que sobrevivi. Porque no fim, é isso que somos: sobreviventes das nossas próprias histórias, carregando as cicatrizes como troféus de batalhas que ninguém mais pode ver. E assim sigo, um pouco mais marcado, um pouco mais quebrado, um pouco mais frio, mas também um pouco mais sábio. Aprendendo que por mais dolorosa que seja a cicatriz, ela é também um sinal de que a ferida se fechou, que o tempo passou e que apesar de tudo, eu ainda estou aqui, sobrevivendo.
— Diego em Relicário dos poetas.
𝐇𝐄𝐓𝐂𝐎𝐌𝐏.
Seria bom poder colocar as palavras para fora, mas nem eu sei como explicar esse capítulo da minha vida.
Todas as coisas que eu demorei para ter certeza voltaram a ser incógnitas.
Parece até um loop infinito nessa minha mente finita.
Não sei mais do que eu gosto, não sei mais o que eu quero, não sei mais o que eu sou.
Não sei aonde vou parar.
Parecia que tudo estava em ordem e eu não esperava esse furacão. Estava tudo bem, finalmente estava.
Agora voltei aquela fase de poucos meses atrás, será que o final vai ser diferente?
Não sei se estou me esforçando ou é real, não sei se estou fantasiando ou existe, não sei se mudei ou sempre fui assim.
Não sei se eu ainda sou a mesma.
Antes isso não parecia um problema, mas por que agora está sendo tão difícil?
Eu acho que isso é uma maldição por algum motivo que eu não sei qual, mas que parece que irá me acompanhar para sempre.
Sempre que eu esquecer que ele existe. Sempre que tudo estiver mais claro.
É um evento no qual não consigo escapar.
A compulsão que me força a achar novamente que sou um erro e que deve voltar “para o caminho certo”, como se eu já tivesse ficado lá em algum momento.
Novamente voltei ao marco zero e, se desse vez esse surto me fazer voltar para a primeira fase, faça o que você me fez novamente, terminei de me estilhaçar.
Talvez eu volte a fingir e minha mente se acostuma tentando se amargurar por tudo isso.
Se a compulsão tirar o melhor de mim, me tire dela.
— Garotas que gostam de garotas, Merj.
Talvez as palavras sejam insignificantes para descrever um sentimento tão complexo, mas estes resolvi escrever alguns versos quando nenhuma palavra consegui falar, talvez as declarações em forma de poesias sejam melhores que palavras rasas que muitos falam da boca para fora.
— Merj.
Eu não sei o que me restou de você em mim, além de todo o rancor acumulado. Depois de tanto tempo me falando palavras vazias, você me encheu de ressentimento e eu estava guardando tudo isso, mesmo sabendo que em algum momento explodiria, o que surpreendentemente não aconteceu. Eu dei um fim na sua existência em minha mente e resolvi que esse seria meu recomeço... Eu precisava disso. Nunca foi tão bom dar um fim em algo que julgava ser bom para mim. Recomeçar foi realmente a melhor coisa que já fiz, nosso fim só serviu para meu amadurecimento, mudei completamente e finalmente consegui achar a paz que antes parecia ser apenas uma metáfora. Precisei me libertar de você para me encontrar, coisa que nunca achava ser possível. Agora, depois de um tempo, percebo que o “meu eu” do passado era apenas uma garotinha ingênua, a culpa não era minha, sempre foi sua. Obrigada por abrir meus olhos. Assinado: Seu maior desperdício.
— Maria Eduarda em Relicário dos poetas.