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darlene carvalho

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Ahahaha! Eu Nem Vi E J Tou Rindo Com Os Erros De Gravao... Caralho! Baita Spoiler! Hahahahahahahaha!

ahahaha! eu nem vi e já tou rindo com os erros de gravação... caralho! baita spoiler! hahahahahahahaha!

se não querem spoiler, não vejam. hahahaha!

  • carolinanevess
    carolinanevess liked this · 3 years ago
  • maxnego
    maxnego liked this · 3 years ago

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4 years ago
1 year ago
Por Que Desse Jeito?
Por Que Desse Jeito?

por que desse jeito?

por que essa roupa?

por que agora?

Por Que Desse Jeito?

porque eu quero.

por mim.

pra mim.

2024 © darlene carvalho | ilustração digital


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4 years ago
Lettering - Silncio, Por Darlene Carvalho.

Lettering - Silêncio, por Darlene Carvalho.

Aqui o silêncio existe e inexiste de diversas formas. Às vezes, preciso disso pra trabalhar em algum projeto específico. Não é apenas sobre o silêncio do outro (da vizinhança, por exemplo, não controlo), pode ser o silêncio que eu crio para manter a sanidade mental: pausar notícias pra não pirar é um exercício recorrente em tempos tão sombrios. Sendo assim, o silêncio pode ser paz, aconchego, empatia, trazer alegria. Prefiro esse lado bom, porque o contrário pode ser agressivamente destrutivo, com desdobramentos que vão além de palavras não-ditas ou pausas sonoras. Desejo que os seus silêncios sejam bem-vindos.

Pablo Neruda tem um poema que me encanta por sua profundidade. Inspirada nessa obra que eu comecei a rabiscar a palavra silêncio. 

O SILÊNCIO

Agora contaremos até doze e ficaremos todos quietos. Por uma vez sobre a terra não falemos em nenhum idioma, por um segundo nos detenhamos, não movamos tanto os braços.

Seria um minuto flagrante, sem pressa, sem automóveis, todos estaríamos juntos em uma quietude instantânea.

Os pescadores do mar frio não fariam mal às baleias e o trabalhador do sal olharia suas mãos rotas.

Os que preparam guerras verdes, guerras de gás, guerras de fogo, vitórias sem sobreviventes, vestiriam um traje puro e andariam com seus irmãos pela sombra, sem nada fazer.

Não confundam o que quero com a inanição definitiva: a vida é só o que se faz, não quero nada com a morte.

Se não podemos ser unânimes movendo tanto nossas vidas, talvez não fazer nada uma vez, talvez um grande silêncio possa interromper esta tristeza, este não nos entendermos jamais este ameaçar-nos com a morte, talvez a terra nos ensine quando tudo parece morto então tudo está vivo.

Agora contarei até doze E você se cala e eu me vou.


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